Balão de passeio se choca em paredão de pedra na Chapada dos Veadeiros
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - Um balão com 15 passageiros e um piloto se chocou contra um paredão de pedra e feriu turistas na Chapada dos Veadeiros, na cidade de Alto Paraíso de Goiás (GO).
O acidente ocorreu na manhã de sexta (3), e as imagens feitas por um dos passageiros vieram à tona nesta quarta (8) em redes sociais e veículos locais.
A empresa Balonismo na Chapada, responsável pelo voo, disse que houve "uma raspada nas pedras do topo da montanha" seguida de "um pouso perfeito após a serra". A nota diz ainda que dois passageiros sofreram ferimentos sem gravidade e receberam atendimento médico.
Apesar do incidente, a Balonismo na Chapada exaltou a atuação e experiência do piloto do balão para que não houvesse maiores danos ou ferimentos mais graves.
A empresa disse ainda que já realizou mais de 1.300 voos, e que essa foi a primeira vez que precisou efetuar um pouso de emergência. Segundo ela, o piloto tem mais de 2.500 mil voos no currículo e é credenciado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A nota diz que "todos os passageiros que voam conosco estão assegurados com o seguro aventura, aplicado às atividades na natureza como o balonismo, que pela primeira vez em 11 anos de operação precisou ser acionado". O seguro cobre gastos com consultas, exames, medicamentos ou cirurgias caso necessário.
A empresa disse também que ainda está averiguando as possíveis causas do acidente e que os equipamentos usados nesse voo foram enviados para inspeção.
Nas imagens, é possível ouvir uma voz orientando os passageiros a saltarem pouco antes do choque. Conforme a empresa, o procedimento ajuda o balão a subir um pouco momentaneamente, mas não foi o suficiente para evitar o incidente.
O caso foi registrado por um dos passageiros junto ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas.
Conforme o site da Balonismo na Chapada, o valor do voo é R$ 790 por pessoa (R$ 450 para crianças de 6 a 11 anos) e é preciso no mínimo oito passageiros.
A empresa ressarciu os passageiros do voo do dia 3 e disse que lamenta "profundamente pelo susto vivido por cada um que estava a bordo". Disse ainda que segue todas as normas de segurança previstas para a atividade do balonismo no Brasil e que se trata de uma atividade de baixo risco.