Comercialização de l?mpadas incandescentes de 60 watts será proibida

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Sábado, 28 de junho de 2014, atualizada às 10h30

Comercialização de lâmpadas incandescentes de 60 watts será proibida a partir de julho

A partir da próxima terça-feira, 1º de julho, passa a vigorar no país mais uma fase da legislação que restringe a produção, importação e comercialização de lâmpadas incandescentes. Desde o ano passado, não se pode mais fabricar ou importar as lâmpadas incandescentes de 150 e 100 watts e, a partir do próximo mês, essa proibição passa a valer também para a lâmpada mais tradicional no uso domestico, a de 60 watts. A regulamentação consta na Portaria Interministerial n° 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia.

Com base nessa portaria, as lâmpadas incandescentes com potência de 60 watts ainda terão uma sobrevida de um ano, prazo máximo que os varejistas poderão comercializar seus estoques. A expectativa do comércio é que os estoques terminem antes desse prazo.

A substituição desse modelo pode ser feita com vantagens pela lâmpada fluorescente compacta (LFC) de 15 watts que possui uma durabilidade até seis vezes maior. A diferença de preço da LFC é amortizada em até três meses, caso a utilização seja de três horas por dia. Essas lâmpadas também poderão ser substituídas pelas halogenas com bulbo e as de LED, que possuem uma durabilidade muito maior.

Economia de energia

De acordo com estimativa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), ainda devem existir cerca de 16 milhões de lâmpadas de 60 watts em Minas Gerais. Como essas lâmpadas devem ser substituídas pelas fluorescentes compactas de 15 watts, temos uma redução de 45 watts por unidade, proporcionando uma redução de quase 6% da capacidade total da companhia ao final.

"Em um mês, a economia de energia poderia representar um montante de 72 GWh/mês, que seria suficiente para atender uma cidade de 600 mil habitantes, do porte de Uberlândia ou Contagem (MG). Já para uma família que tem um consumo médio de 150 kWh/mês e possua quatro lâmpadas de 60 watts, a substituição pelas LFCs pode representar uma economia de 12% no valor da conta de energia", explica o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Leonardo Rivetti.

Essa e outras medidas são importantes para o consumo consciente da energia no Brasil. Seguindo essa tendência, o Programa Energia Inteligente, da Cemig, é focado na eficiência energética e promoção de ações voltadas para uso consciente e eficaz da energia elétrica, ações muito importantes, principalmente neste ano de condições hidrológicas desfavoráveis.