Gabriel Leone declara voto em Lula e diz que Bolsonaro é destrutivo para o Brasil
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS0 - Gabriel Leone está se preparando para lançar uma série de filmes e séries nos próximos anos -mas, para ele, a fartura de projetos não significa exatamente que a situação da cultura no Brasil seja boa.
Em entrevista, ele diz que a gestão de Jair Bolsonaro, de que já falou mal antes, é "destrutiva" e "agressiva" -e não apenas para a classe artística, de quem o presidente é um constante crítico.
"Se ficar pior do que está, as coisas acabam. É inviável permanecer com esse governo, não só na cultura, mas em todas as áreas. É desumano, acima de tudo, como a pandemia provou", diz o ator carioca, na Itália até outubro para gravar o filme "Ferrari", sua estreia internacional, dirigido por Michael Mann.
"Tudo vai depender, obviamente, das eleições. É triste pensar que a melhora não vai ser imediata, porque seja lá quem vencer vai pegar um país totalmente quebrado, em frangalhos. É com tristeza que eu falo isso, mas é a realidade. Mas temos que ter a esperança de que dias melhores virão."
Leone aproveita para entregar seu voto, que, após várias alfinetadas à atual Presidência feitas nos últimos meses, não parece mais tão secreto assim.
"Pensando nas pesquisas, acho que qualquer pessoa razoável entende que há dois lados no segundo turno -embora eu gostaria que no primeiro isso já se resolvesse. A prioridade é a descontinuidade desse governo que está aí, então não tenho a menor dúvida de que meu voto vai ser no Lula."
Neste mês, Leone ocupa as salas de cinema com dois longas, "Além da Lenda", animação inspirada nos personagens do folclore nacional, e "Meu Álbum de Amores", que homenageia a música romântica com uma trilha original entoada pelo ator.