Com 48% dos votos válidos, Castro tem chance de vencer no 1º turno no Rio, mostra Ipec
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL-FOLHAPRESS) - O Ipec divulgou nesta terça-feira (27) a quinta rodada de pesquisa de intenções de voto para o governo do Rio de Janeiro. O atual governador, Cláudio Castro (PL), aparece com 38% e ampliou para 13 pontos a vantagem em relação ao deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), que marca 25%.
Em votos válidos, Castro tem 48% ante 31% de Freixo. A margem de erro é de dois pontos percentuais, o que mantém em aberto a chance de vitória do governador em primeiro turno.
Na pesquisa desta terça, Rodrigo Neves (PDT) registra 7% das intenções de voto e Cyro Garcia (PSTU), 3%. Juliete (UP) e Paulo Ganime (Novo) têm 2% das intenções de voto, e Eduardo Serra (PCB), 1%.
Brancos e nulos somam 11%, e 9% dos entrevistados disseram que não sabem ou não quiseram responder em quem vão votar. Luiz Eugênio Honorato (PCO) não pontuou.
A pesquisa Ipec foi registrada no TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) sob o número de identificação RJ-00773/2022. Foram entrevistados presencialmente 2.000 moradores do estado do Rio entre 24 e 26 de setembro. O nível de confiança é estimado em 95%. A contratante Globo Comunicação pagou R$ 155.760,86 pela pesquisa, com recursos próprios.
PRIMEIRO TURNO
No cenário de pesquisa estimulada, as intenções de voto ficam da seguinte maneira:
Cláudio Castro (PL) - 38% (na última pesquisa, 37%)
Marcelo Freixo (PSB) - 25% (na última pesquisa, 27%)
Rodrigo Neves (PDT) - 7% (na última pesquisa, 6%)
Os candidatos abaixo não tiveram oscilação nas intenções de voto:
Cyro Garcia (PSTU) - 3%
Paulo Ganime (Novo) - 2%
Juliete (UP) - 2%
Wilson Witzel (PMB) - 2%
Eduardo Serra (PCB) - 1%
Luiz Eugênio (PCO) - não pontuou
No cenário de pesquisa espontânea, Castro registra 26% das intenções de voto, e Freixo tem 14%.
SEGUNDO TURNO
Em um eventual segundo turno, Castro tem 44% das intenções de voto na estimulada e Freixo, 34%.
Brancos e nulos somam 15%, e 7% dos entrevistados não sabem ou não responderam em quem vão votar.
SOBRE O IPEC
O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, instituto que encerrou as atividades após término do acordo de licenciamento da marca. Desde então, o Ipec segue a proposta de fazer as pesquisas nas casas dos eleitores, observando a distribuição dos votantes com base nos dados do último Censo, de 2010, da Pnad Contínua 2020 e os dados do TSE deste ano.
Comparadas com as pesquisas telefônicas, as presenciais tendem a ter menor rejeição, de acordo com o colunista do UOL José Roberto Toledo. "Pessoas que trabalham quase não atendem chamadas de números desconhecidos durante o expediente. Por esse e outros motivos, a taxa de recusa para pesquisas telefônicas tende a ser mais alta", explica.