Pacheco volta a exaltar Justiça Eleitoral e fala que urna eletrônica é 'pilar da democracia'
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a exaltar nesta sexta-feira (30) a confiabilidade da Justiça Eleitoral e do sistema de urnas eletrônicas, a dois dias das eleições que vão escolher o próximo presidente da República.
Pacheco voltou a afirmar que as urnas são motivo de "orgulho" e constituem "pilar da democracia". Disse também que a atuação da Justiça Eleitoral é "imprescindível para que haja verdadeira democracia" no Brasil.
O senador mineiro também ressaltou que as instituições brasileira convergem contra qualquer tipo de retrocesso institucional.
O Senado realizou uma cerimônia na tarde desta sexta-feira (30) para receber os observadores internacionais convidados pelo Tribunal Superior Eleitoral, para acompanhar as eleições.
Em seu discurso de abertura, o presidente ressaltou o papel da Justiça Eleitoral na história do Brasil, dando destaque que ela foi responsável por acabar com o "coronelismo" no Brasil.
"A Justiça Eleitoral, desde sua fundação, em 1932, surgiu para romper com essas práticas. Sua atuação em favor da lisura das eleições, seguindo normas de devido processo legal, é imprescindível para que haja verdadeira democracia no País", afirmou o senador mineiro.
Na sequência, Pacheco apontou que a implementação das urnas eletrônicas contribuiu para fortalecer o sistema eleitoral. Disse que esse mecanismo foi fundamental para concretizar princípios eleitorais no Brasil e assegurou o voto secreto e universal, de fato.
"Viabilizou uma apuração rigorosa, transparente e rápida, essencial para que as eleições tenham resultados incontestes. A urna eletrônica, juntamente com outros mecanismos desenvolvidos pela Justiça Eleitoral, constitui um pilar da democracia brasileira. E repito: é motivo de grande orgulho nacional", afirmou.
Sem citar falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou outros atores políticos, Pacheco ainda acrescentou que as instituições brasileiras, incluindo o Senado e a Justiça Eleitoral, "convergem para concretizar os princípios da Constituição Federal, contra qualquer tipo de retrocesso que coloque em risco a independência das instituições, as liberdades e o estado de direito, bases de uma verdadeira democracia".