Veja resumo da trajetória de Tarcísio e Haddad, que disputam o Governo de SP
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A corrida para o Palácio dos Bandeirantes, que começou em 16 de agosto com dez candidatos, afunilou-se em 2 de outubro, quando foi definido o cenário eleitoral para o segundo turno do pleito.
O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disputam o Governo de São Paulo, no pleito que ocorrerá no dia 30 de outubro.
Confira um pouco da história dos dois candidatos.
TARCÍSIO DE FREITAS
Tarcísio de Freitas nasceu no Rio de Janeiro e se formou em ciências militares pela Aman (Academia Militar de Agulhas Negras), atuando como oficial do Exército. Em 2002, concluiu a graduação em engenharia civil e tornou-se engenheiro da corporação.
Deixou a carreira militar em 2008 e foi diretor-executivo e diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no governo de Dilma Rousseff (PT). Além disso, atuou como secretário do Programa de Parceria de Investimentos, durante os governos de Dilma e Michel Temer (MDB).
Em 2019, foi nomeado ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL), onde ficou até este ano. Filiou-se ao Republicanos neste ano, e concorre à sua primeira candidatura.
PLANO DE GOVERNO DE TARCÍSIO
Em 43 páginas, o ex-ministro prometeu revisar as câmeras instaladas nos uniformes dos policiais, além de mudar a sede administrativa do governo para o centro da cidade, no bairro de Campos Elíseos, além de reformular o sistema prisional e valorizar a carreira policial. Veja detalhes do plano de governo de Tarcísio.
FERNANDO HADDAD
Fernando Haddad nasceu na cidade de São Paulo, em 25 de janeiro de 1963. Professor de ciência política na USP (Universidade de São Paulo), é formado em direito, tem mestrado em economia e doutorado em filosofia.
Foi ministro da Educação de 2005 a 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e prefeito da cidade de São Paulo de 2013 a 2016, ano em que perdeu a disputa à reeleição no primeiro turno para o então outsider João Doria (PSDB).
Em 2018, substituiu o ex-presidente Lula na disputa ao Planalto, já que o petista estava preso por causa da condenação no caso do tríplex de Guarujá, posteriormente anulada. Haddad perdeu a eleição para Jair Bolsonaro, eleito com 55,1% dos votos válidos contra 44,9% do petista.
PLANO DE GOVERNO DE HADDAD
O ex-prefeito pretende, se eleito, aumentar o salário mínimo estadual, criar um bilhete único de uso nas regiões metropolitanas do estado, além de reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de produtos da cesta básica. Confira detalhes do plano de Fernando Haddad.