Ex-interprete de Libras de Bolsonaro não é eleito e será suplente na Câmara
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Ex-intérprete de Libras do presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabiano Guimarães não conseguiu ser eleito para ocupar uma vaga na Câmara a partir de janeiro do ano que vem e ocupará uma vaga de suplente. Guimarães era candidato a deputado distrital pelo DF (Distrito Federal).
Segundo o resultado oficial da TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ex-funcionário de Bolsonaro registrou 7.090 votos.
Para os cargos eletivos pelo sistema proporcional, como na Câmara e nas assembleias estaduais e distrital, a regra é que suplentes são os candidatos mais bem votados do partido ou da coligação logo depois daqueles que foram eleitos.
COMO SÃO DEFINIDOS OS SUPLENTES
Para definir os suplentes, a Justiça Eleitoral divide o total de votos válidos (excluindo brancos e nulos) dados aos candidatos a deputados pela quantidade de vagas a que cada estado tem direito na Câmara. Esse é o quociente eleitoral, ou seja, o número de votos necessários para eleger cada deputado federal.
Posteriormente, divide-se o número de votos obtidos pelo partido ou coligação (a soma de votos de todos os candidatos de cada partido ou coligação e os votos de legenda) pelo quociente eleitoral. O resultado é o quociente partidário, ou seja, quantas vagas cada legenda ou coligação terá.
As vagas, então, são preenchidas conforme a ordem dos candidatos nas listas de cada partido ou coligação. As listas são decrescentes, ou seja, o candidato mais votado é o primeiro, e assim por diante.
Os primeiros colocados na lista são considerados eleitos na proporção das vagas a que seus partidos ou coligações tiveram direito. Abaixo dos eleitos vêm os suplentes, também na ordem decrescente de votos.