Dino diz que pediu indenização a família de homem sufocado em carro da PRF
SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O ministro da Justiça afirmou nesta sexta-feira (6) em publicação no Twitter que o pagamento é "legalmente cabível".
Genivaldo de Jesus dos Santos foi morto em maio do ano passado na cidade de Umbaúba (SE) após ser colocado no porta-malas de uma viatura da PRF (Polícia Rodoviária Federal) com bombas de gás lacrimogêneo.
Segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal), a causa da morte dele foi "insuficiência aguda secundária a asfixia".
Em setembro, a PF (Polícia Federal) indiciou os três agentes da PRF que participaram da ação. As acusações foram de abuso de autoridade e homicídio qualificado por asfixia e sem meios de defesa.
ENTENDA O CASO
Genivaldo dirigia uma motocicleta na tarde de 25 de maio quando foi abordado em uma blitz na rodovia BR-101, em Umbaúba.
O sobrinho Wallison de Jesus Santos contou ao UOL que os policiais deram ordem para o tio parar com a moto --o que, segundo ele, foi prontamente obedecido por Genivaldo.
Os policiais então pediram para que ele levantasse a camisa e o rapaz teria afirmado que estava com os remédios psiquiátricos no bolso e tinha a receita médica para provar os transtornos.
Ao ver o início de uma truculência contra o tio, Wallison deu o alerta aos policiais confirmando o que o tio havia dito.
Ao chamar reforços no microfone, os policiais começaram uma série de agressões. O homem então foi jogado no porta-malas de uma viatura da PRF, sob fumaça intensa.