Pressionada, Sabesp diz que investigará cobrança de tarifas de casas sem esgoto
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em reunião com a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), o presidente da Sabesp, André Salcedo, comprometeu-se com uma série de medidas para corrigir problemas relacionados ao fornecimento de água em regiões periféricas de São Paulo.
Como mostrou o Painel, do jornal Folha de S.Paulo, a parlamentar ingressou com ação civil pública e acionou o Procon contra a Sabesp com o pedido de que a companhia de saneamento paulista seja proibida de cobrar tarifas de esgoto de pessoas que moram em casas sem ligação à rede coletora na capital.
Na ação, Tabata diz que em visita à favela do Vietnã, no Jabaquara, na zona sul de São Paulo, testemunhou que a comunidade vive com esgoto a céu aberto e mesmo assim recebe cobrança de tarifas da Sabesp, o que, diz ela, é abusivo e ilegal.
Na reunião, os representantes da Sabesp disseram que a empresa visitará a favela do Vietnã nos dias 14 e 15 de abril para verificar cobrança irregular e oferecer tarifa social de esgoto. Além disso, afirmaram que vão investigar o corte de água no período noturno em regiões periféricas e que vão desenvolver uma política mais estruturada de distribuição de caixas d'água.
Também participaram do encontro diretores da Sabesp e a líder comunitária Mayara Torres.
A pessebista é apontada como provável candidata à Prefeitura de São Paulo no ano que vem e tem intensificado suas ações na cidade e no estado. Ela deverá enfrentar Ricardo Nunes (MDB), Ricardo Salles (PL) e Guilherme Boulos (PSOL) em 2024.