Municipalização da BR-440 é discutida em Juiz de Fora; entenda

Vários pontos foram colocados em pauta

Por Da Redação

BR-440

Nos bastidores da Prefeitura de Juiz de Fora, uma reunião entre a Prefeita Margarida Salomão (PT), o vereador Juraci Shaffer, o Secretários de Obras, Planejamento, Mobilidade Urbana e representantes de Associações da Cidade Alta foi realizada nesta quarta-feira (1º) para discutir sobre a BR-440, em Juiz de Fora. 

Atualmente, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e com obras paradas há cerca de 12 anos, o trecho entre o trevo do  Jardim Casa Blanca e Bosque do Imperador deve receber uma municipalização. 

Durante a reunião, foi apresentado um projeto de intervenções urbanísticas, com o objetivo de integrá-lo à malha viária urbana da Cidade Alta. Veja abaixo alguns tópicos:

  • Fim da mão inglesa;
  • Ordenamento dos trevos do Bosque do Imperador e do Casa Blanca (este com a instalação de Semáforos);
  • Mudança de sentido do trânsito na rua Pedro Henrique Krambeck (que passa a ser sentido bairro-centro);
  • Utilização parcial para o trânsito, da BR 440, entre o Nova União e a rua Roberto Stigert (somente nas vias laterais);
  • Intervenção urbanística neste último trecho, com a instalação de equipamentos para lazer, como,  duas quadras de Beach Tênis; uma pista de Skate; Floreiras e Espaço para acomodar Food Trucks etc.

Obras paradas

As intervenções na BR-440, que corta os bairros da Cidade Alta, estão paralisadas. A obra anunciada em 2007, teve início em 2011 e está, há 11 anos, sem uma solução definitiva. A previsão, no início, era de que a construção ligaria o Centro de Juiz de Fora à BR-040 e à BR-267, o que incluía acessos e ligações entre os bairros, a canalização do córrego São Pedro e a construção de redes de esgoto. O que ocorre, no momento, é que além de permanecer inacabada, a via representa riscos para a população e, ainda, concentra uma série de problemas. 

A promessa inicial era a de que a BR-440 traria maior fluidez ao trânsito entre os bairros da Cidade Alta e o Centro, levando com ela cargas que viriam para Juiz de Fora, desviando o tráfego das vias centrais, como as avenidas Brasil, Independência e Rio Branco, com previsão de investimento de R$120 milhões. Na época, o Governo divulgou que seriam construídos quatro viadutos e uma série de passarelas.