F?brica de chocolate
Ele lembra que em pedidos de finaciamento acima dos R$ 50, o plano de neg?cio ? exigido pelas institui?es finaceiras. E, composto por diversos itens dentro de quatro ?reas principais:
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"O plano de neg?cio pode evitar a fal?ncia prematura da empresa", constata Marcos Jos? Marques (foto abaixo), assessor do Secret?rio de Desenvolvimento Tecnol?gico da UFJF.
Enfrentando o mercado
Este tipo de estrat?gia vai ao encontro da necessidade de um diferencial,
apontada tanto pelo consultor do Sebrae, Paulo Ver?ssimo, quanto pela equipe do CRITT. "A
pessoa pode se profissionalizar, sem perder o car?ter artesanal do produto,
que ? um diferencial", diz Thielmann. A caracter?stica da fabrica??o artesanal
est? tanto na escala de produ??o, quanto na apresenta??o do produto. "Uma
boa alternativa ? usar embalagens tamb?m artesanais", sugere Patr?cia
Rezende, consultora do N?cleo Agroalimentar do CRITT.
Fornecedores
O consultor Sebrae, Paulo Ver?ssimo, lembra que ? muito importante
o empreendedor conhecer o produto para reconhecer poss?veis altera?es
nos ingredientes. "Ele tem que
observar os sinais do mercado. Se o cliente n?o quer mais comprar pode ter
algum problema", completa. Paulo conta que, nem sempre a opini?o de um
cliente deve gerar um transforma??o, mas pode sugerir varia?es dos
produtos existentes que atendam ?s novas necessidades. As empresas que fornecem o material para Rubens Kayamb?, por exemplo,
j? trabalham com ele h? muito tempo.
"Uma parceria que me permite dar prazo para os clientes de at? um m?s",
comemora. A escolha dos fornecedores foi feita atrav?s de pesquisa.
Durante o primeiro ano, ele fez experi?ncias com v?rias marcas, at? porque
nem sempre conseguia achar a mesma para vender em Juiz de Fora e observou a
aceita??o do p?blico. Escolhida a marca, o empres?rio come?ou a comprar
direto do fabricante.
Sazonalidade
Marco Jos? Marques sugere ao empreendedor aproveitar a sazonalidade
do neg?cio para
estocar materiais n?o-perec?veis, como a embalagem, e fazer campanhas
promocionais para esquentar as vendas. Durante o restante do ano, a empresa de Rubens Kayamb? trabalha mais com anivers?rios,
pirulitos coloridos e cen?rios com temas infantis para festas.
Formaliza??o Depois, ele deve apresentar toda a
documenta??o, junto com um projeto t?cnico e um manual de boas pr?ticas de
fabrica??o ? ANVISA para conseguir o alvar? sanit?rio.
A consultora, Patr?cia Rezende, (foto ao lado) diz
que a legaliza??o ajuda a aumentar o mercado da empresa, pois traz
credibilidade e evita problemas com a fiscaliza??o.
O consultor Sebrae Paulo Ver?ssimo lembra que com o registro tamb?m ? mais
f?cil enfrentar problemas judiciais. Se a empresa for acusada de
intoxica??o, por exemplo, como ter? a licen?a da Vigil?ncia Sanit?ria ser?
mais f?cil apurar a veracidade da acusa??o.
Pre?o
J? Thielmann afirma que o mercado ? que define o pre?o. "O
empreendedor tem que trabalhar o custo para entrar no
mercado", ressalta.
Parcerias com outros produtores de chocolate, na hora de comprar a
mat?ria-prima resultam em economia, tornado o produto vais rent?vel.
Da mesma forma, pesquisar o produto antes, diminui gastos. "Ao chegar ao ponto de "fio" para
bombons e o ponto "pastoso" par os ovos, eu evitei ter que abrir e fechar
o freezer v?rias vezes", conta Kayamb?.
O chocolate tem uma receptividade na P?scoa bastante superior do que nos outros
meses. E isso deve ser levado em considera??o na hora de planejar o neg?cio.