Mulher que falsificou documentos para exercer cargo de psicóloga em Paracatu é condenada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Nessa quinta-feira (13) foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a condenação de uma mulher contratada pelo município de Paracatu para o cargo de psicóloga, que havia apresentado documentação falsa para exercer a função.
Segundo a apuração, a mulher exerceu o cargo de psicóloga na Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Ação Social da cidade durante os anos de 2016 e 2017, quando ainda era estudante de Psicologia e não possuía os requisitos exigidos para a função. Ela realizou, ainda, funções clínicas, como atendimentos psicológicos, inclusive com crianças e adolescentes.
Ela só conseguiu se registrar no Conselho Regional de Psicologia em março de 2018, quando concluiu a sua formação acadêmica. Por isso, foi condenada ao ressarcimento integral do dano, devolvendo em totalidade os vencimentos recebidos, além do pagamento de multa civil equivalente ao dano causado, em valores atualizados.
Foram apontados os crimes de estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica, bem como a contravenção penal de exercício irregular da profissão.