Ex-funcionária de Hospital em Viçosa é denunciada por desvio de R$ 12 mil
Caso condenada, pode pegar pena superior a dez anos de reclusão e multa, além de arcar com danos morais coletivos
Em Viçosa, uma mulher, sem idade identificada, passou por investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional Visconde do Rio Branco, e pela 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa, que tinham o objetivo de apurar desvios de dinheiro público cometidos contra o Hospital São João Batista, onde ela era funcionária. Nesta operação, entitulada "Ressonância", foi constatado que ela havia se apropriado de pelo menos R$ 12 mil.
A Justiça Criminal de Viçosa recebeu a denúncia e, sobre isso, o promotor de Justiça, Luíz Cláudio Fonseca Magalhães, explica que “o crime manchou o bom nome e a reputação da fundação perante a comunidade local e regional. Diante disso, foi pedida também a condenação da ex-funcionária por dano moral coletivo.”
Caso condenada, a ex-funcionária do hospital pode pegar pena superior a dez anos de reclusão e multa, além de pagar R$ 10 mil de danos morais coletivos.
Operação Ressonância
Nos dias 4 de maio e 21 de setembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Gaeco e da 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa, realizaram a operação Ressonância para o cumprimento de mandados de busca e apreensão nos municípios de Viçosa e Ervália e nos setores contábeis da fundação. Segundo o promotor de justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, a ação apurava a participação de funcionários e ex-funcionários do hospital no desvio de recursos do hospital, inclusive com a manipulação do sistema de controle financeiro da fundação.