Justiça mantém prisão de médico de Itabira acusado de estupro e importunação sexual

No mesmo dia a vítima acionou a Polícia Militar e foi encaminhada para atendimento especializado.

Por Redação

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A Justiça negou, nesta quinta-feira (6), a revogação da prisão de um médico mastologista de Itabira investigado pelos crimes de estupro e importunação sexual, além de outros crimes contra a dignidade sexual cometidos contra pacientes, parte delas em tratamento de câncer.

A pedido do Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Itabira, o acusado está preso preventivamente desde a última terça-feira, quando a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em desfavor do médico.

O fato de estupro que ensejou a prisão do investigado ocorreu no dia 24 de janeiro deste ano, durante atendimento a uma paciente, em um hospital da rede pública de Itabira. No mesmo dia a vítima acionou a Polícia Militar e foi encaminhada para atendimento especializado. No entanto, o médico não foi localizado para que pudesse ser preso em flagrante.

Após a divulgação do caso, outras mulheres, pacientes e funcionárias do hospital, prestaram depoimento à Polícia Civil relatando também terem sido vítimas do investigado. Segundo a promotora de Justiça Marianna Michieletto, o caso mais antigo relatado teria ocorrido em 2015.

A prisão preventiva, decretada pela 1ª Vara Criminal de Itabira, tem fundamento na “garantia da ordem pública, diante da gravidade concreta do delito, supostamente praticado dentro de consultório, durante atendimento médico, bem como visando se evitar o cometimento de novos crimes”.