Empresa de Juiz de Fora mobiliza funcionários sobre saúde mental no ambiente de trabalho

Idealizada por psicólogos para chamar a atenção sobre a importância da saúde mental, uma campanha mobilizou os colaboradores da Paraibuna Embalagens

Por Redação

Idealizada por psicólogos para chamar a atenção sobre a importância da saúde mental, empresa em JF mobiliza trabalhadores para debaterem sobre o assunto

A saúde mental é um assunto que merece ser debatido em todas as esferas da sociedade. O tema também deve ser tratado no ambiente de trabalho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde mental no trabalho como “um estado de bem-estar em que o indivíduo está ciente de suas próprias habilidades, pode enfrentar as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de contribuir com a sua comunidade”.

Idealizada por psicólogos para chamar a atenção sobre a importância da saúde mental, uma campanha mobilizou os colaboradores da Paraibuna Embalagens. A empresa aderiu à iniciativa e compartilhou dicas para se viver de forma mais equilibrada. Entre elas, a criação da agenda semanal para um mês mais feliz.

“O janeiro branco vem justamente alertar as pessoas a se importarem com uma vida mais saudável e tranquila. O mês foi escolhido por ser o primeiro do ano e a campanha como se fosse o primeiro objetivo para o período que se inicia, já que as outras conquistas dependem, principalmente, da estabilidade psicológica”, explicou a psicóloga pós-graduada em Terapia Cognitivo Comportamental, Paula Porto, ao destacar a escolha do tema em 2023 que é “A vida pede mais equilíbrio“.

Para a psicóloga com pós-graduação em Recursos Humanos, Isis Senra Carvalho, o preconceito em relação à saúde mental ainda é um entrave. “É como se nossa cabeça estivesse separada do corpo. Pensamos somente em cuidar do físico. É comum a gente fazer exames, procurar médicos quando sentimos dor ou alguma coisa em relação à saúde física. Mas isso não acontece quando se trata das nossas emoções, da nossa cabeça. Não cuidamos dessa parte, já que ainda existem muitos tabus em relação a procurar um psicólogo, um psiquiatra, um neurologista”, observou Ísis.

“Essa cultura do egoísmo atrapalha muito a gente se cuidar”, acrescentou a psicóloga. O primeiro sinal de alerta para procurar um especialista se dá quando a pessoa não consegue enfrentar seus próprios problemas, e, por isso, se sente impedida a viver o dia a dia. Em geral, porque as dificuldades afetam várias áreas, como a capacidade de pensar, raciocinar, provocando até mesmo impossibilidades físicas.