Rinite Alérgica e Respiração Oral: contstantes danos na qualidade de vida da criança
Rinite Alérgica e Respiração Oral: constantes danos na qualidade de vida da criança
O uso dos antiistamínicos aumenta a sonolência que advém do sono insatisfatório, provocando dificuldade de concentração.
Identifica-se rinite alérgica como inflamação das membranas nasais, induzida por exposição à alérgenos. A criança sente coceira intensa no nariz e espirros, acompanhados de coriza, diminuição do olfato. Todos esses sintomas são decorrentes do processo inflamatório.
Geralmente os profissionais especializados procuram orientar os pais nos controle do ambiente, associado ao tratamento medicamentoso e imunoterapia.
A alteração na capacidade pulmonar, associada à dificuldade para inspirar por causa da diminuição do pico do fluxo aéreo pode estar vindo da obstrução nasal, que influencia a respiração oral, consequentemente a fala.
Nesse complexo sistema orofacial pode surgir a má oclusão dentária associada às alterações musculares, que tendem à flacidez da região orofacial, especialmente os lábios.
É possível tratar todos esses fatores, apesar dos comprometimentos. Uma equipe interdisciplinar pode traçar planos de tratamento para a correção da má oclusão – ortodontista -, da rinite – otorrinolaringologista -, da reeducação respiratória e de fala – fonoaudiólogo.
Quanto mais cedo observarmos essas alterações, conseguiremos reduzir atendimentos de urgência ou até mesmo hospitalizações, fato que acontece nos casos em que a criança encontra-se em crise.
Cal Coimbra
é psicóloga e doutora em Fonoaudiologia
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