Bairros da Zona Norte de Juiz de Fora ainda são respons?veis pelo maior ?ndice de infestação do transmissor da dengue, o mosquitoAedes aegypti
Quarta-feira, 29 de outubro de 2008, atualizada ?s 17h
Bairros da Zona Norte de Juiz de Fora ainda s?o respons?veis pelo maior ?ndice de infesta??o do transmissor da dengue, o mosquito Aedes aegypti
Dados do Departamento de Vigil?ncia Epidemiol?gica (DVE), da Secretaria de Sa?de, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental (SSSDA), confirmam que bairros da Zona Norte de Juiz de Fora ainda s?o respons?veis pelo maior ?ndice de infesta??o do transmissor da dengue, o mosquito Aedes aegypti.
De acordo com os ?ltimos dados relativos ao Levantamento do ?ndice R?pido do Aedes aegypti (Liraa), a possibilidade de uma poss?vel epidemia da doen?a ? bastante preocupante. Isto porque os resultados da ?ltima pesquisa, realizada entre os dias 20 e 24 deste m?s, demonstram que o ?ndice de larvas atual ? de 0,63%. Considera-se que a partir de 1% o local j? se encontra infestado.
Tal ?ndice coincide com os valores da pesquisa realizada em outubro de 2007, ano at?pico e que apresentou um per?odo de estiagem bastante extenso, fato n?o ocorrido em 2008. Por outro lado, a preocupa??o continua grande, uma vez que o crescimento do n?mero de casos da doen?a aumentou de maneira significativa, saltando de 363 para 487 at? o momento. H? bairros em que o ?ndice de infesta??o alcan?a 1,68%, conforme revelou o ?ltimo Liraa.
Comunidade precisa colaborar
Segundo a chefe do Departamento de Vigil?ncia Epidemiol?gica, Viviane Carneiro, faz-se necess?rio um grande empenho de toda a comunidade de Juiz de Fora, j? que a doen?a apresenta um ?perfil explosivo?, levando-se em considera??o, principalmente, o conjunto de fatores que facilitam a ocorr?ncia da doen?a em munic?pios brasileiros, como ? o caso espec?fico da Zona Norte, onde muitos moradores ainda insistem em negligenciar os efeitos altamente nocivos da doen?a.
Viviane afirma que os principais focos das larvas foram encontrados dentro de resid?ncias e quintais. Vasos, frascos, pratos de plantas dom?sticas, pingadeiras, bebedouros e caixas d??gua apresentaram ?ndice de 49% com rela??o dos demais focos. Logo a seguir, com cerca de 16% de ]?ndice de infesta??o, est?o barris, tinas, tambores, tanques e po?os. Os pneus abandonados e inserv?veis, assim como tanques em obras e borracharias, calhas, lajes, dep?sito de lixo e recipientes tais como garrafas pets e latas, e sucatas em ferro velho representam focos significativos da doen?a.
Bairros de maior incid?ncia
Com rela??o ? distribui??o geogr?fica dos focos de larvas, Viviane aponta os bairros de Amaz?nia, Encosta do Sol, Francisco Bernardino, Bairro Industrial, Jardim S?o Jo?o, S?o Dimas, Carlos Chagas, Esplanada, Monte Castelo e F?brica (veja mapas) na condi??o daqueles locais que apresentaram maiores ?ndices de infesta??o.
Neste sentido, a chefe do Departamento de Vigil?ncia Epidemiol?gica alerta a todos os moradores destas regi?es que a responsabilidade sobre o controle de uma poss?vel epidemia de dengue na cidade deve-se, de uma maneira geral, ao poder p?blico municipal, ?s lideran?as comunit?rias e, principalmente, a todos os moradores dos bairros citados.
* Informa?es enviadas pela Assessoria de Comunica??o da Prefeitura