Número de casos de dengue sobe para 15 em Juiz de Fora

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Quinta-feira, 12 de mar?o de 2009, atualizada ?s 13h15

N?mero de casos de dengue sobe para 15 em Juiz de Fora


Patr?cia Rossini
* Colabora??o

Juiz de Fora tem 15 casos confirmados de dengue em 2009. O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 12 de mar?o, aponta dez casos aut?ctones e cinco importados de outras cidades. At? o momento, a Secretaria de Sa?de da Prefeitura Municipal recebeu 99 notifica?es, das quais 79 foram descartadas. Cinco pessoas ainda est?o sob suspeita da doen?a.

Cinco dos casos foram registrados em bairros com alto ?ndice de infesta??o, conforme resultado do primeiro Levantamento do ?ndice R?pido do Aedes aegypti, divulgado em janeiro deste ano. Destes, dois foram nos bairros Marumbi e Progresso, onde o ?ndice chegou a 7,7%, dois no Monte Castelo e um no Bairro Industrial, ambos com ?ndice de 4,5%. (Confira box)

Casos confirmados em JF

Aut?ctones:

  • Adolpho Vireque (Cidade Alta) - 1
  • Bairu - 2
  • Marumbi - 1
  • Monte Castelo - 2
  • Parque Guarani - 1
  • Progresso - 1
  • Santa Cec?lia - 1
  • Santa Terezinha - 1
  • Importados:

  • Bairro Industrial - 1
  • Dom Bosco - 1
  • Granbery - 1
  • Vale do Ip? - 1
  • Monitoramento

    Os agentes de endemias da Prefeitura de Juiz de Fora iniciam, nesta quinta-feira, o trabalho pr?tico de leitura das 1.050 armadilhas para o mosquito Aedes aegypti que foram instaladas no per?metro urbano.

    No in?cio do m?s, os profissionais treinaram para operar o equipamento. Ao fazer a leitura da armadilha, deve-se identificar o mosquito capturado e enviar as informa?es, atrav?s de um computador de m?o, para o monitoramento. A a??o integra o projeto de Monitoramento Inteligente da Dengue (MI-Dengue), elaborado pela Universidade Federal de Minas Gerais.

    De acordo com o coordenador de campo do programa de controle da dengue, Juvenal Marques Franco, a expectativa ? de que os agentes estejam familiarizados com o equipamento at? a pr?xima semana. "A partir do primeiro contato com a armadilha, vamos avaliar se os agentes est?o fazendo a leitura correta. ? uma forma de garantir a efic?cia do monitoramento."

    Juvenal explica que o monitoramento dos focos vai ajudar a direcionar as a?es de combate ao Aedes aegypti e a identificar os locais com maior infesta??o.

    Segundo ele, os dados levantados em campo tamb?m v?o colaborar para verificar se a disposi??o das armadilhas est? correta. A previs?o ? de que novas armadilhas sejam instaladas para adequar a a??o ? realidade do munic?pio. Inicialmente, o MI-Dengue previa a instala??o de 1.320 equipamentos.

    * Patr?cia Rossini ? estudante de Comunica??o Social da UFJF.

    Os textos s?o revisados por Madalena Fernandes