Movimento em clubes aumenta no vevão e exige cuidados com as piscinas

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Movimento em clubes aumenta no ver?o e exige cuidados com as piscinas

Movimento em clubes aumenta no verão e exige cuidados com as piscinasClubes chegam a registrar aumento de até 70% com a chegada do calor e com período de férias escolares

Victor Machado*
**Colaboração
18/1/2012

Verão é estação de sol e calor. A alternativa para os juiz-foranos se refrescarem é buscar os diversos clubes da cidade. Neste período do ano, além do calor, as férias escolares fazem com o que o movimento nos clubes aumente em até 70%. No entanto, é preciso cuidados para frequentar piscinas públicas.

Em um clube da cidade, a chegada do sol depois de um período de chuvas fez com que o movimento registrado chegasse a uma média de mil pessoas no sábado e domingo. Já durante a semana, o número de frequentadores fica entre 300 e 400 por dia.

Para alavancar o movimento, o clube realiza a colônia de férias que conta com mais de 150 crianças. Segundo a assessoria de comunicação, o número máximo de 2.500 proprietários de quinhões já foi atingido, o que representa, aproximadamente, 10 mil sócios, contando os dependentes.

Em outro clube, o movimento aumentou desde a última semana e já representa cerca 70% a mais do que nos períodos normais. A colônia de férias, com mais de 80 crianças, também é uma forma de atrair frequentadores. De acordo com o clube, os novos sócios começam a aparecer a partir do mês de novembro, sendo janeiro o mês mais movimentado ao longo do ano.

Cuidados devem ser tomados

Segundo orienta a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, é necessário tomar alguns cuidados ao usar piscinas coletivas. A primeira orientação é observar a água, que deve estar transparente, de modo que seja possível ver os frisos dos azulejos. As bordas das piscinas devem estar lisas, sem a presença de sujeiras ou oleosidades. Azulejos quebrados ou rachados também precisam ser observados.

Sobre a pureza da água, a dica é saber que o cheiro forte de cloro e a irritação nos olhos não significam excesso de cloro e sim demanda insuficiente ou alteração do pH da água. É importante observar se o sistema de filtração está funcionando, verificando as saídas de água dos ductos das paredes laterais das piscinas. Em caso de dúvidas, é melhor solicitar à administração do clube ou à academia a ficha de operação e controle da piscina, que deve constar as rotinas de tratamento das piscinas e também os resultados das últimas análises da água.

Para contribuir que sejam mantidas as condições de higiene da piscina, a Vigilância Sanitária pede que o usuário use a ducha antes de entrar na piscina, sempre tomando o cuidado de lavar os pés. As mãos devem ser lavadas com água e sabão após o uso dos banheiros e ao trocar fraldas de crianças. Usar calçados na área da piscina não é recomendado, assim como materiais perfurocortantes, como vidros e brinquedos pontiagudos. Deve ser evitado o uso de óleos bronzeadores e o hábito de comer e de beber na piscina.

Pessoas com doenças de pele, diarreias ou doenças contagiosas devem evitar o banho em conjunto. A área da piscina deve estar livre de lixo, a ser descartado nas lixeiras.

Inspeções em clubes são anuais

Segundo informa a chefe do Departamento de Vigilância Sanitária de Juiz de Fora, Mônica Santana, as inspeções em clubes ocorrem uma vez no ano, com o objetivo de renovação do alvará sanitário. "Porém, pode ocorrer de as inspeções serem mais frequentes, quando é necessário, por exemplo, apurar denúncias." Entre os pontos observados durante uma inspeção sanitária, é destaque a apresentação da análise que comprova a qualidade da água das piscinas, bem como a frequência de higienização das mesmas e a forma de tratamento.

"O piso ao redor da piscina deve ser antiderrapante e os azulejos devem estar íntegros. Outras áreas, além das piscinas, também são inspecionadas, como, por exemplo, a cantina e as condições higiênicas e sanitárias dos vestiários, assim como a organização do local onde são guardados os produtos químicos utilizados na limpeza da piscina." A presença de equipamentos de proteção individual também é vistoriada.

*Colaborou Clecius Campos

**Victor Machado é estudante do 8º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá