A psicologia do comportamento alimentar
A psicologia do comportamento alimentar
Imagine o nosso corpo sendo medido por metro quadrado - como uma casa - s? que essa casa anda, e para isso precisamos de um motor eficiente. Partindo do princ?pio que longas caminhadas cotidianas aumentam a expectativa de vida; que dietas curtas e dr?sticas contribuem para a mortalidade elevada; que o efeito sanfona - que ? o engorda e emagrece por n?o conseguir de forma duradoura a perda do peso, sendo tamb?m considerado uma compuls?o -; que a bulimia oral e anal, a anorexia nervosa s?o fatores de elevados ?ndices de mortalidade; conclu?mos que o motor que conduz nossa casa n?o est? em bom funcionamento. ? o que chamamos de transtorno do comportamento alimentar.
Nos anos 90, descobriram o horm?nio da antiobesidade (leptina) - que regula e ingest?o da comida -, deduzindo-se que pessoas obesas n?o produzem leptina suficiente. Nada comprova que a obesidade seja heredit?ria, mas ? inquestionavelmente gen?tica.
Chamamos de comedor reprimido aquele individuo que est? motivado para fazer o controle alimentar consciente, s? que o comedor reprimido n?o pode se distrair ou se aborrecer, pois automaticamente ele deixa de atentar para o que come e quando percebe que ultrapassou ao limite da dieta renuncia consciente e totalmente ao controle, at? alcan?ar o n?vel mais alto da sua zona de indiferen?a.
A orienta??o consciente ? trabalhosa e requer mais aten??o para controlar calorias do que para desfrutar da comida - tanto no caso da obesidade, quanto no da anorexia. Outro fator preponderante ? o efeito contr?rio - quando nosso motor nos leva para o buraco e estamos vendo e n?o conseguimos det?-lo. Como por exemplo: "Come?arei meu controle alimentar amanh?"
(seja com qualquer h?bito nocivo), o efeito contr?rio ? quando no dia seguinte me descontrolo em dobro como se o mundo fosse acabar naquele momento ou como se tivesse que fazer a despedida desesperada daquele ato nocivo.
Para que a nossa casa seja bem conduzida, vamos atentar sobre com o est? sendo cuidada, n?o nos distraindo do bom funcionamento do nosso motor!
Ana Stuart
? psic?loga e terapeuta familiar
Sobre quais temas (da ?rea de psicologia) voc? quer ler novos artigos nesta se??o? A psic?loga Ana Stuart aguarda suas sugest?es no e-mail viver_psique@acessa.com.