Setor financeiro lidera o ranking de reclamações no Procon pelo terceiro ano consecutivo
Setor financeiro lidera o ranking de reclamações no Procon pelo terceiro ano consecutivo
O setor financeiro liderou o ranking de reclamações na Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/JF) em 2009, com 36,58% do total geral. Esta foi a conclusão do balanço das atividades do Procon, que realizou 29.590 atendimentos, de janeiro a dezembro.
Pelo terceiro ano consecutivo, o setor ficou no topo das reclamações. Em 2007, dos 19.653 atendimentos efetuados, 6.389 (32,51%) consumidores mostraram insatisfação com os assuntos financeiros. Em 2008, o órgão fez 22.818 atendimentos, sendo 9.169, ou seja, 31,93%, relacionados à área. Entre os alvos das reclamações estão os bancos, financeiras, seguradoras e administradoras de cartões de créditos.
Os serviços essenciais, como telefonia fixa e celular, empresas de energia elétrica e saneamento, ficaram em segundo lugar nas estatísticas de 2009, somando 30,01% das reclamações. Em terceiro lugar, vêm produtos como eletroeletrônicos, informática, móveis, veículos e vestuário, chegando a 20,63%.
O balanço revelou ainda que as mulheres foram as que mais reclamaram, 55,92% do total. Analisando a faixa etária dos consumidores, aqueles entre 41 e 50 anos de idade lideraram a lista (21,49%), seguidos pelos de 51 a 60 anos (21,23%). A faixa etária compreendida entre 61 a 70 anos passou a representar um número bastante expressivo de reclamações (13,03%).
ASSUNTOS FINANCEIROS (bancos, cálculos, cartões de crédito, consórcios, empresas de cobrança, financeiras, seguradoras, títulos de capitalização) | 35,21% |
SERVIÇOS ESSENCIAIS (telefonia fixa e celular, empresas de energia elétrica e saneamento) | 30,11% |
PRODUTOS (eletroeletrônicos, informática, móveis, veículos e vestuário) | 21,53% |
SERVIÇOS PRIVADOS (assistência técnica, clubes, cursos livres, empresas de turismo, escolas e faculdades, jornais e editoras, profissionais liberais, empresas de transporte) | 10,48% |
SAÚDE (planos de saúde, óticas, medicamentos, hospitais) | 2,31% |
HABITAÇÃO (compra de imóveis, condomínio, cooperativas de habitação, locação comercial, locação residencial) | 0,23% |
ALIMENTOS (todos os gêneros alimentícios, supermercados) | 0,12% |
Fonte: Procon
Os textos são revisados por Madalena Fernandes