Excesso de reclamações de cobranças indevidas é tema de audiências

Por

Excesso de reclama?es de cobran?as indevidas ? tema de audi?ncias
Quarta-feira, 1º de agosto de 2012, atualizada às 19h

Excesso de reclamações de cobranças indevidas é tema de audiências públicas em JF

Andréa Moreira
Repórter

Nesta quarta-feira, 1º de agosto, a Agência de Proteção e Defesa do Consumidor de Juiz de Fora (Procon-JF) realizou duas audiências públicas com 52 bancos da cidade. Pela manhã, 22 instituições financeiras compareceram, e as outras 30 compareceram, no período da tarde.

De acordo com o superintendente do Procon, Carlos Alberto Gasparette, as audiências tiveram a finalidade de discutir assuntos que são campeões de queixas no órgão. "Na audiência debatemos sobre a entrega de contrato de financiamento, boleto de quitação antecipada, recompra de financiamento, portabilidade e também sobre a atuação das pessoas conhecidas como pastinhas, que são aquelas que buscam consumidores nas ruas, e fazem a ponte entre eles e os correspondentes bancários."

Gaparette informa, ainda, que a solução destes problemas é de competência exclusiva dos bancos e que o Procon não pode fazer nada. Mas que estas reivindicações estão gerando um custo financeiro enorme para o município. 'Só nos últimos cinco anos tivemos quase sete mil reclamações contra as instituições bancárias. Levando em conta que o município gasta R$ 56 com cada exigência, teremos uma despesa de R$ 2,4 milhões com este tipo de insatisfação."

Para o superintendente do Procon, as audiências tiveram um resultado positivo. "Contamos com a participação de representantes da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e eles nos pediram para que fizéssemos mais duas reuniões até o dia 19 de setembro. Até lá, vamos buscar um termo de consenso com todos os bancos de Juiz de Fora para formularmos e assinarmos um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o qual será utilizado em todo o território nacional."

Além dos representantes da Febrabam, as audiências contaram com a presença de membros da Associação Brasileira dos Bancos (ABBC), do Procon Estadual, da Assembleia Legislativa, do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e do Fórum dos Procons Mineiros.

Os textos são revisados por Mariana Benicá