Parque da Lajinha Juiz de Fora

Por

Parque da Lajinha Juiz de Fora
Uma oportunidade de entrar em contato com a natureza


 

*Thiago Werneck
Colaboração
16/04/2007

 

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Uma ótima oportunidade de ter contato direto com a natureza e de conhecer um pouco do que resta da Mata Atlântica brasileira. São essas as principais atrações que o turista vai encontrar, hoje, no Parque da Lajinha em Juiz de Fora.

Os atrativos no local são duas cachoeiras, o canto dos pássaros, flores, um tour em volta do lago. Além disso, o visitante pode fazer um passeio na história vendo dois bondinhos e conhecendo o relógio de sol, um dos instrumentos astronômicos mais antigos que se tem notícia.

O Parque tem 880 mil metros quadrados que se dividem em áreas de mata nativa, trilhas, lago e jardins. Parque municipal, fundado em 1983, é um lugar ideal para caminhadas e descanso. Além disso tem um campo de futebol e um coreto para visitas. Na sua mata, destacam-se árvores como araucárias, tambus, garapas, angicos e eucaliptos.

A fauna do Parque da Lajinha é constituída, predominantemente, por aves, mamíferos de pequeno e médio porte, peixes, répteis e artrópodos. Os animais que vivem no Parque não estão em cativeiro e podem ser observados em liberdade nos limites do Parque, na vegetação, no lago, nas trilhas nas árvores, em tocas, ninhos e galhos, jardins e nos arredores.

Projeto para escolas

Desde 2003, o Centro de Educação o Ambiental, CEDAM, coordena e promove, no Parque da Lajinha, junto aos visitantes, ações e atividades na área ambiental. Os especialistas em ecologia oferecem visitas orientadas nas trilhas do parque às escolas e aos grupos organizados.

Durante o passeio são passadas informações de espécies da Mata Atlântica, plantas ameaçadas de extinção ou úteis para os homens. Além disso, eles ficam sabendo da importância de conservar a biodiversidade e os recursos hídricos, tendo vivências em Educação Ambiental.

A segurança

O Parque da Lajinha teve a segurança reforçada nos últimos meses. Agora as regras são mais rígidas, para manter a preservação do local. Carros não podem mais entrar e atos religiosos com velas estão proibidos. Ninguém pode entrar com bicicleta, equipamentos de som e bebidas alcoólicas. Crianças menores de 14 anos só podem visitar o parque acompanhados pelos pais.

A cerca que isola o ponto turístico da rua foi trocada por uma mais eficiente. Outra alteração é que agora o visitante tem que mostrar um documento de identificação na entrada. Além disso, o Parque tem a presença de dois seguranças durante 24 horas. Um fica na portaria e o outro faz a ronda no Parque.

 

Preservação do local
Em visita ao Parque, a equipe de Jornalismo do Portal ACESSA.com acompanhou alguns pontos que merecem maior atenção. Perto da cachoeira, que está com queda d'água pequena, por exemplo, há um local sem mata, onde apenas o barro aparece. Além disso, o restaurante não está funcionando passando a impressão de estabelecimento abandonado.

Desde 1998 ( relembre a matéria feita pelo Portal na época) promete-se em transformar o local em parque um zoológico. Mas, além deste projeto, há nove anos no papel, espera-se a aprovação do Conselho Municipal do Meio Ambiente para colocar o Plano de Manejo em prática. Através deste Plano pretende-se conservar e melhorar a gestão ambiental do local definindo que 50% da área vai ser de preservação; 30% de recuperação e 20% de convivência.

No espaço para o público, em 1/5 do Parque o objetivo é oferecer atrativos para as pessoas que forem visitar o local. Entre os principais projetos estão a construção de anfiteatro, teatro de arena, labirinto vegetal, torre de observação, orquidário, lojas, restaurante, quiosques, jardins europeu e japonês.

No entanto, o Plano de Manejo que deveria ser apreciado em outubro de 2006 ainda não foi aprovado e mesmo assim quando isso acontecer o poder municipal precisa conseguir verbas para execução.

Avenida Paulo Japiassu Coelho, no trevo de cruzamento para o Aeroporto e a BR 040.
Juiz de Fora - MG
Telefone: (32) 3690-8326

 

*Thiago Werneck é estudante de jornalismo da UFJF