?ustria oferece natureza, arquitetura e história aos turistas

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Áustria oferece natureza, arquitetura e história aos turistasCaroline Mendonça conta suas descobertas em três semanas de viagem pelas terras austríacas. Depois de conhecer o país, passou por Veneza, na Itália

Patrícia Rossini
*Colaboração
29/6/2009

"É um país que ainda não foi descoberto pelos turistas." Assim, a cientista da computação Caroline Mendonça Costa, 22 anos, define a Áustria, depois de passar três semanas no país. A vegetação, a arquitetura e a qualidade de vida a impressionaram. "Não esperava muito e me surpreendi com a beleza do país. É muito pequeno, dá para conhecer várias cidades de carro", conta.

Ela se hospedou em Graz, a segunda maior cidade austríaca, que é um polo universitário. "As coisas simplesmente funcionam. O transporte público é ótimo, tem muita área verde dentro das cidades e a arquitetura é diferente. Não há grandes prédios, somente casas e sobrados. Tudo bem conservado."

As impressões da cientista da computação refletem a realidade austríaca. Segundo dados de 2006, o índice de desenvolvimento humano (IDH) do país é o décimo quarto mais alto do mundo e o PIB per capita é o oitavo. "Para quem ganha em euro, o custo de vida é baixo. Principalmente, se for estudante", comenta.

Entre os pontos turísticos, Caroline destaca construções históricas, como os palácios, castelos e igrejas. "Fiquei muito impressionada com a conservação das construções. Alguns castelos viraram museus e têm diversos objetos antigos, como armas. Fui a dois castelos, no de Schlossberg, em Graz, que foi parcialmente destruído por Napoleão Bonaparte, e outro em Werfen. Em Viena, conheci os palácios."

Em Salzburgo, berço de Mozart, Caroline visitou a casa do músico e monumentos em homenagem ao compositor. "Eles têm muito orgulho de Mozart, são fanáticos. Há monumentos, souvenirs, tudo relacionado ao artista." Situação bem diferente à de outro "filho da Áustria", Adolf Hitler. Segundo a cientista da computação, o ditador é um tabu. "Não se pode falar nele e nem em holocausto. Há, inclusive, leis neste sentido. Uma alusão ao nazismo pode dar prisão", explica.

Entre as cidades, há pequenas vilas, com construções mais antigas e tradicionais, que concentram uma população mais velha. Em Klagenfurt, o turista pode fazer um passeio de barco em um grande lago. "Você pega o barco e pode descer nas vilas que ficam na margem do lago. A paisagem é incrível", lembra Caroline. Na mesma cidade, há um parque de miniaturas de monumentos mundiais.

http://www.acessa.com/turismo/arquivo/manual/2009/04/06-intercambio_crise/
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