Peculiaridades da Amaz?nia encantam juiz-forano

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Peculiaridades da Amaz?nia encantam juiz-forano

Peculiaridades da Amazônia encantam juiz-foranoEstudante de Filosofia e professor de dança, Jean Carlos de Oliveira, não tem medo de afirmar que os brasileiros precisam conhecer a região

Thiago Stephan
Repórter
10/03/2012

"A Amazônia precisa ser melhor conhecida pelos brasileiros." Foi com esta opinião que o estudante de Filosofia e professor de dança, Jean Carlos de Oliveira, voltou de um congresso em Manaus, onde apresentou seu estudo sobre dança de salão. O contato com a fauna e flora dos arredores da capital amazonense marcou o estudante, assim como aspectos humanos da cultura local. A culinária, as plantas medicinais e a vontade de trabalhar e vencer pelo próprio esforço surpreenderam o estudante.

O primeiro impacto, ao desembarcar em Manaus, não teve relação com as belezas culturais. "A gente imagina que está indo para o meio do mato e dá de cara com uma grande metrópole. E, diferentemente da nossa região, não vi mendigo ou pedintes pelas ruas. Por lá, o que se vê é as pessoas vendendo frutas da mata nos sinais de trânsito. O taxista que me buscou no aeroporto comentou que, com força de vontade, é possível crescer em Manaus", destaca Oliveira.

Como era de se esperar, ele se encantou com a riqueza da biodiversidade local. Borboletas, lagartos, a vida nos rios, tudo isso, para o estudante, pode ser classificado como uma "espantosa demonstração de força". "Tem uma árvore que fica durante seis meses coberta de água. Passado esse período submersa, as folhas crescem rapidamente. É fascinante. Vi uma folha com mais de dois metros, na qual eu poderia me enrolar facilmente. Dizem que é a maior folha do mundo. Encontrei um sapinho minúsculo no Rio Negro. Estava no barco, colhendo arroz bravo, alimento para o peixe-boi, quando vi o sapinho. O guia me informou que eu poderia pegar, mas deveria tomar cuidado porque existem outras espécies de sapo tão venenosas que, após contato com a pele, nem dá tempo de socorrer."

Os textos são revisados por Mariana Benicá