Interc?mbio Cultural
Interc?mbio Cultural
Jovens se aventuram no exterior em busca do aprendizado
de uma l?ngua estrangeira e conhecimento de uma nova cultura
*colabora??o
01/04/2005
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O aprendizado de uma l?ngua estrangeira e a imers?o em uma nova cultura s?o os pontos destacados pela administradora de empresas, Sabrina Teixeira (foto abaixo), que viveu durante tr?s meses em Toronto, no Canad?.
Durante sua estadia, a administradora fez um curso de ingl?s e aproveitou para conhecer museus, bares e cidades pr?ximas a Toronto. "Fiz muitas amizades, com gente do mundo todo", relembra.
Al?m de estudar, Jo?o M?rcio trabalhou durante quatro meses no departamento de marketing da AT&T, em S?o Francisco. "Conheci muitos lugares, cresci profissional e pessoalmente e at? aprendi palavras e frases em outros idiomas, como turco e japon?s. Os cursos e a experi?ncia profissional foram primordiais para a minha carreira. A viv?ncia no exterior me transformou em uma pessoa muito mais madura", diz.
Mergulho em outros mares
Para os jovens que desejam conhecer a fundo a vida em outro pa?s, a administradora Sabrina Teixeira aconselha que fiquem em casa de fam?lia. Ela recorda que amigos que ficaram em rep?blicas estudantis, geralmente, se alimentavam em fast-foods e n?o tiveram a possibilidade de comemorar datas t?picas. "No Natal, sa? com a minha fam?lia canadense para comprar uma ?rvore. Foi como nos desenhos animados: levamos um machado, escolhemos uma ?rvore enorme, colocamos em cima do carro e trouxemos para casa. Se estivesse em um alojamento, com certeza, n?o teria essa oportunidade".
Do outro lado do mundo
O caminho inverso foi feito pelo estudante Andrew David, que veio da Nova Zel?ndia para estudar no Brasil. Desde janeiro, ele est? em Juiz de Fora, vivendo com uma fam?lia tipicamente mineira. Andrew ganhou dois "irm?os", Gabriela e Leonardo, e est? tentando se adaptar ? nova rotina. "A primeira dificuldade foi a diferen?a de hor?rio e a temperatura", recorda.
Quanto ? l?ngua portuguesa, ele diz: "? muito dif?cil! Consigo entender o portugu?s, mas ? muito dif?cil falar, j? que a varia??o dos verbos ? muito grande". Entre as principais diferen?as do Brasil e da Nova Zel?ndia, Andrew aponta a comida - "L? n?o temos uma base alimentar, como arroz e feij?o. Fazemos v?rias refei?es ao dia" e as rela?es pessoais - "Aqui no Brasil, as pessoas se tocam muito. Quase todo muito te beija, te abra?a".
Scott afirma que se apaixonou pela l?ngua portuguesa e est? se dedicando ao m?ximo para aprend?-la. "Estudo todos os dias, durante cinco, seis horas", diz. Ele se despede da terra tupiniquim no dia 21 um de abril e garante que sentir? saudades.
Sozinho ou por conta pr?pria?
A diretora regional da World Study em Juiz de Fora, Adriana Borgerth, aconselha os interessados a procurarem formas de negocia??o, como o parcelamento. "Se for feito um planejamento com anteced?ncia, n?o fica t?o invi?vel de dar uma alavancada no ingl?s", refor?a.
No caso de Jo?o M?rcio, ele preferiu viajar por conta pr?pria, j? que podia contar com a ajuda do amigo no pa?s de destino.
Iru alerta que "o barato pode sair caro". Segundo ele, muitas quest?es podem ser solucionadas com a ajuda de uma assessoria, tais como documenta??o, visto, seguro de sa?de, passagens ?reas e, at? mesmo, informa?es culturais sobre o lugar escolhido.
Onde conseguir ajuda
Esses s?o os endere?os eletr?nicos de algumas empresas especializadas em interc?mbios culturais. Se voc? conhece uma delas, envie o endere?o pra gente: redacao@acessa.com
*Renata Cristina ? estudante de Comunica??o Social da UFJF