Profiss?es
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Voca??o e coragem para salvar vidas
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Rita Couto
*colabora??o
20/07/2005
O primeiro
desafio ? prestar um concurso p?blico. Depois de aprovado, passar por uma forma??o de nove meses em Belo Horizonte,
para receber instru?es ligadas ao atendimento hospitalar e aos servi?os prestados pela corpora??o . H? tamb?m cursos espec?ficos para cada posto e especializa?es em diversas
?reas, como resgate (atendimento pr?-hospitalar), emerg?ncias m?dicas (para
tripular viaturas de resgate) e t?cnico em enfermagem. O concurso ? realizado quando existem vagas nas corpora?es e 5% delas
s?o destinadas ?s mulheres. Mas se voc? pensa que ser bombeiro ?, simplesmente, apagar um inc?ndio aqui e outro
ali ou salvar um gatinho que n?o consegue descer de uma ?rvore e ter a
gratid?o eterna da dona, como mostram
os desenhos animados, est? muito enganado! Para ser bombeiro ? preciso ter voca??o, coragem, despreendimento,
dedicar aos estudos e exerc?cios f?sicos.
Caracter?sticas
Acidentes automobil?sticos, pr?dios muito altos, soterramentos, inunda?es, inc?ndios... Essas s?o apenas algumas das situa?es comuns no dia-a-dia de um bombeiro.
"? preciso ter coragem para ir a lugares que ningu?m quer ir e voca??o para
servir ao pr?ximo, ? comunidade e trabalhar com motiva??o e despreendimento.
N?o importa se ? Natal ou feriado, ? preciso trabalhar com alegria e
oferecer seguran?a para a popula??o", ressalta. Outro fator importante ? a dedica??o e o conhecimento para estar preparado
f?sica e psicologicamente e enfrentar as situa?es mais diversas, treinar
constantemente, saber utilizar os intrumentos e materiais, conhecer os
diferentes tipos de gases, inc?ndios e diferen?as de profundidade no
mergulho. "Se vou trabalhar com altura, tenho que estar ambientado e sempre praticar
alguma atividade relacionada a isso", conta o bombeiro. Santiago ressalta que o trabalho ? gratificante e h? reconhecimento
por parte da popula??o, que os enxerga como "her?is". "As pessoas nos v?em como uma esp?cie de 'salvadores', mas n?o fazemos nada
esperando uma recompensa, um retorno. Agimos em prol da comunidade",
argumenta. "Se vamos, por exemplo, lidar com um caso e temos que fazer rapel para descer
o ed?ficio, n?o podemos nos deixar incomodar pelas pessoas que ficam na rua
gritando, muitas vezes contra n?s, reclamando que est? demorando. Cada
situa??o demanda um tempo e devemos nos concentrar para dar suporte de vida
para a v?tima", explica o capit?o.
*Rita Couto ? estudante do terceiro per?odo de Comunica??o Social da
UFJF