Jr. Amorim
Um cowboy de verdade representando
Juiz de Fora nas arenas do Brasil
Deborah Moratori
09/05/03
Ei ei ei, companheiro!
Quem quiser ser o primeiro
Tem que ter o bra?o forte
Leandro e Leonardo
Lidando com cavalos desde de "criancinha", o cowboy Jr. Amorim ? competidor
nas provas funcionais de la?o em dupla e la?o de bezerro. Ele e o parceiro
oficial, Leandro Aparecido, mais alguns alunos do Rancho
Duasanas formam a
equipe que representa Juiz de Fora nos rodeios pelo Brasil afora.
A prova do La?o em Dupla, explica Jr. Amorim, ? composta por dois la?adores. "Um la?a a cabe?a e o outro imobiliza as patas traseiras do garrote que deve pesar entre 100 e 120 kg. A prova termina com o animal imobilizado e os la?adores montados em seus cavalos um de frente para o outro".
No La?o de Bezerro apenas um la?ador participa da prova. "O competidor la?a
o pesco?o do bezerro, desce do cavalo em velocidade e amarra tr?s patas do
animal. A prova termina quando o la?ador imobiliza o bezerro e ergue os
bra?os", explica. O objetivo das duas provas ? imobilizar o animal em menos tempo e
respeitando as regras. "As provas t?cnicas s?o julgadas por um juiz da
comiss?o nacional de provas funcionais". Tradi??o familiar
O cowboy herdou da fam?lia o dom de lidar com o gado. Irm?o do locutor de
rodeios Leandro Amorim, ele conta que o av? era domador de burros e mulas,
"que s?o os animais mais dif?ceis de treinar", e o pai amansava cavalos.
Experi?ncia que ele demonstra no Rancho Duasanas onde ? treinador das provas
de La?o em Dupla e de Bezerro e dos Tr?s Tambores.
"A prova dos Tr?s Tambores hoje, em rodeios, ? demonstrada principalmente por mulheres que levam charme e gra?a ?s competi?es". Nessa prova, os participantes devem completar um percurso em torno dos tambores no menor tempo poss?vel.
O cavalo, ali?s, ? muito importante para o sucesso das provas. "Al?m da
t?cnica que o cowboy adquire nos treinamentos, o esporte exige afinidade com
o cavalo". Outras qualidades, segundo o atleta, tamb?m s?o essenciais a um
bom montador como for?a e determina??o. "O cavalo deve ser calmo e de muita
explos?o caracter?sticas que v?o ser aprimoradas no trabalho de adestramento
para as provas". Estilo country Competindo desde 1994, esse capixaba que mora na cidade h? sete anos, j?
garantiu bons resultados nas provas disputadas. O cowboy destaca um segundo
lugar conquistado em uma competi??o em Taubat?, interior de S?o Paulo. "Eu
tamb?m disputei em outros estados como Esp?rito Santo, Rio de Janeiro e,
agora, Minas, onde garanti vit?rias importantes". E depois de dois anos
afastados das provas por causa de um acidente que lhe comprometeu o joelho,
Jr. Amorim promete que est? voltando com for?a total. A meta para o pr?ximo
ano ? levar a Equipe de Juiz de Fora ? Festa do Pe?o de Boiadeiro de
Barretos.
No lugar das chuteiras, botinas e espora. Ao inv?s do capacete, chap?u.
Acess?rios que fazem de Jr. Amorim um cowboy de verdade. Ele diz que alguns
acess?rios, como o chap?u ou bon? e a bota e a espora, s?o exigidos em
determinados tipos de prova. O esporte tamb?m exige equipamento de prote??o
para o animal. "Sela, caneleiras, croxe, que protege o casco, skit boot,
para a pata... A corda para la?ar o bezerro tamb?m ? especial", fala.