Castigo: Mito ou disciplina?
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"O verdadeiro s?bio n?o reprime nem castiga, Educa"
EENCA
Al?m disso, como castigo vem de uma situa??o emotiva psicol?gica especial, ?
naturalmente de car?ter espec?fico pessoal, isto ?, a mesma infra??o da
crian?a ? recebida diferentemente conforme o indiv?duo ? atingido. E o
castigo ser? diferente tamb?m.
Reagimos diversamente quando a infra??o ? cometida por uma crian?a ou uma
que n?o sabemos quem ?, quando conhecemos a fam?lia, quando estamos de bom
humor ou irritados, e assim por diante.
Portanto, podemos considerar o castigo como rea??o pessoal, objetivando
corrigir, reprimir ou modificar determinado ato ou atitude considerados
inaceit?veis, segundo os padr?es e costumes da sociedade particular em que
vivemos. O que se deve evitar sempre e ? um assunto em que torno a insistir,
? que, jamais, dever? o adulto tornar o castigo uma forma de vingan?a
pessoal ou proje??o de outros sentimentos que a falta da crian?a desperta em
n?s, adultos. As vantagens dos m?todos n?o corporais de castigo, como priva??o, isolamento
e repreens?o , sobre os corporais, s?o evidentes:
Os castigos em suas formas mais comumente utilizadas s?o:
Existem fatores que precisam ser levados em considera??o em caso de
castigo:
O castigo ent?o, quando aplicado, dever? ser construtivo, objetivando a
educa??o e o senso de responsabilidade, levando a crian?a ou ao adolescente
a compreender o motivo da puni??o e considerar justa a penalidade, buscando
aprender e conseguir um comportamento melhor. - N?o existe aqui id?ias de oposi??o ao castigo; n?o tenho d?vidas de que ?
uma das formas de impor limites, e de exercer autoridade, t?o necess?rios a
forma??o de um car?ter saud?vel e produtivo. Proponho entretanto, uma
reflex?o. - N?o raro ocorre que pais separados, adotivos ou que trabalham demais adotam
a pol?tica da eterna gratifica??o, criando os filhos no reino do prazer e da
fantasia. Isto pode gerar problemas em conduta nos filhos a posterior. - ? importante encontrar o equil?brio, buscar o tempo todo o equil?brio, e
demonstrar o equil?brio. - ? muito mais f?cil seguir exemplos do que s? ouvir palavras... ou
gritos.! - ? importante tamb?m, ? muito, dizer N?O. A crian?a que n?o vive frustra?es
ter? dificuldades em encarar obst?culos e opini?es contr?rias ?s suas. - Falar a mesma linguagem, sem exageros, (sem que um pai precise usar um bon?
virado para tr?s por exemplo), ? uma boa forma de encontrar o equil?brio
necess?rio. - A crian?a precisa de afeto e de limites e das pessoas que cuidam dela, que a
amem e indiquem caminhos. E a?, estes ser?o bons, com certeza! V?nia Fortuna
? psicanalista e conselheira em depend?ncia qu?mica na cl?nica Psicomed
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