Por que a diferença choca tanto?
Artigo Por que a diferen?a choca tanto?
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Fotos: Apae de Juiz de Fora
A hist?ria revela uma s?rie de absurdos, fruto da falta de conhecimento, no que tange ao trato do deficiente mental. Para que se possa compreender melhor o seu lugar na atualidade, vale conhecer o hist?rico que permeia essa quest?o.
Na Revista Psicologia Teoria e Pesquisa - maio a agosto de 2001, Nara Liana Pereira Silva e Maria Auxiliadora Dessen, revelam que durante a antig?idade as crian?as deficientes eram abandonadas ao relento. Essa atitude era respaldada pelos ideais morais da ?poca, em que a eugenia e a perfei??o do indiv?duo eram extremamente valorizadas. Na Idade M?dia era atribu?do um car?ter 'divino' ou 'demon?aco' ? defici?ncia, conduzindo tamb?m a um modo de tratamento espec?fico. Posteriormente, os deficientes passaram a ser vistos como possuidores de alma devido ? influ?ncia da doutrina crist?, e ent?o n?o eram mais abandonados e sim levados ?s institui?es de caridade. Entretanto, na mesma ?poca, a queima do deficiente e de sua m?e era justificada, pois esse era considerado fruto da uni?o entre a mulher e o dem?nio.
O deficiente mental tem muito a ensinar para todos. Ele aceita e
gosta das pessoas e est? sempre disposto a um interc?mbio do conhecimento
humano. Precisa somente ter com quem trocar. Os ganhos s?o m?ltiplos. Denise Mendon?a de Melo
? psic?loga, formada pelo
Centro de Ensino Superior
de Juiz de Fora.
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