DOEN?A DE ALZHEIMER

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Artigo
Doen?a de Alzheimer

::: 20/05/2004

Atualmente, n?o ? t?o raro conhecer ou ouvir falar de uma pessoa que esteja vivenciando um processo de Doen?a de Alzheimer (D.A.). Em qualquer bate papo em que surja o assunto referente a D.A., algu?m sempre tem um exemplo de um amigo ou familiar idoso que esteja apresentando sintomas desta doen?a.

Esse fato, remete ao questionamento de quais seriam as raz?es para o surgimento de tantos casos de D.A na atualidade. A resposta para essa pergunta ? bastante simples. Dessa forma, sabe-se que a D.A. ? um comprometimento associado ? idade avan?ada, sendo bastante incomum antes dos 50 anos, mas podendo afetar metade das pessoas na faixa dos noventa anos. Acrescentando a esse fato, o aumento da expectativa de vida, fazendo com que cada vez mais pessoas atinjam a faixa dos 80 ou 90 anos, explica o fato de surgirem mais pessoas com D.A.. Ou seja, nos dias atuais, muito mais indiv?duos atingem uma idade em que t?m probabilidade de mostrar sinais de D.A..

A Doen?a de Alzheimer, descoberta por Alois Alzheimer, encontra-se, atualmente, no rol dos comprometimentos cerebrais irrevers?veis mais temido e mais prevalecente entre os idosos. Especificamente, a D.A. ? um transtorno cerebral degenerativo progressivo que pouco a pouco destitui as pessoas de intelig?ncia, consci?ncia e mesmo de sua capacidade de controlar as fun?es corporais.

Nesse sentido, a D.A. ? uma doen?a que provoca defici?ncia cognitiva, afetando principalmente a mem?ria necess?ria para reter novas informa?es. ? medida que a doen?a evolui, v?rias outras fun?es cognitivas, como orienta??o, linguagem, julgamento, fun??o social e habilidade de realizar tarefas motoras tamb?m declinam.

Os pacientes com Doen?a de Alzheimer t?m dificuldade com o pensamento, com os padr?es de comportamento e na realiza??o das atividades de vida di?ria. Apesar disso, ? muito importante n?o confundir pequenos decl?nios nessas ?reas que, habitualmente est?o associados ao envelhecimento normal, com os comprometimentos mais severos advindos da D.A.. Esta s? ? configurada como tal a partir da defini??o de perdas m?ltiplas das fun?es cognitivas de forma conjunta.

N?o foi identificada, at? hoje, uma causa espec?fica para a D.A.. Acredita-se que a D.A. possa ser herdada, ou seja, gen?tica, principalmente, quando se analisa os tipos de aparecimento mais precoce.

Al?m disso, nos tipos mais tardios, pode-se atribuir a causa a fatores externos, como por exemplo, a exposi??o freq?ente a alum?nio e zinco. A exposi??o a esses materiais tem sido associada ?s altera?es do tecido cerebral que ocorrem na D.A., por?m n?o h? evid?ncias diretas que liguem a exposi??o f?sica a esses metais com a doen?a.

Alguns sinais discretos podem indicar o aparecimento da doen?a, tais como truncar recados de telefone, problemas no uso de palavras, incapacidade de jogar uma partida de cartas, ou mesmo epis?dios repentinos de extravag?ncia. ? importante a detec??o antecipada do aparecimento da doen?a para que se possa suavizar ao m?ximo seus sintomas, uma vez que a D.A. ainda n?o apresenta cura estabelecida.

Os dados acima mencionados foram extra?dos das seguintes obras:
- Desenvolvimento Humano. Papalia e Olds. Artmed. 2000
- Doen?a de Alzheimer - Perguntas e Respostas
Ainsen, Paul S.; Marin, Deborah B.; Davis, Kenneth L. Atlas Medical Publishing Ltd. 2001


Denise Mendon?a de Melo
? psic?loga, formada pelo
Centro de Ensino Superior
de Juiz de Fora.
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