Psiqu? -

Em pesquisa feita recentemente pela Universidade Federal da Para?ba, no eixo PA-BH-RGS sobre novos pap?is e velhas exig?ncias em rela??o ? multiplicidade de pap?is da mulher e seus efeitos para o bem estar psicol?gico, achei interessante o enfoque dado ? mulher atrav?s do termo matrifocal. Neste caso, s?o as mulheres que praticamente cuidam de seus filhos sem o companheiro, como a vi?va, a separada, a m?e solteira e mesmo a amante.

Normalmente estas mulheres optam por criar seus filhos de forma independente e tranq?ila, preferindo os namoros espor?dicos e discretos, ou seja, sem maiores envolvimentos financeiros e em ambientes diferentes, cada um na sua, encontros s? por prazer, alegria e um bom bate-papo. Os filhos costumam ser tranq?ilos e batalhadores, afinal, eles t?m o exemplo da m?e acostumada com suas tr?s jornadas de trabalho, que ? trabalho-casa-social, e de bem com a vida, principalmente quando n?o s?o "ref?ns" de ningu?m.

Portanto, estamos vivendo a fase da reconfigura??o familiar. N?o me refiro ? segunda familia, que ? outro aspecto da reconfigura??o, mas uma fam?lia funcional em que existe recompensa e os membros s?o amados, respeitados e valorizados como pessoas.

O distress? ? um dos segredos da mulher matrifocal. Ela sempre ir? valorizar seu lazer e sua qualidade de vida, t?o importantes nos dias atuais, n?o s? na QVT (Qualidade de Vida no Trabalho), mas tamb?m no s?cio-familiar. Viva e deixe viver deve ser o seu lema. Agora, a? vai uma sugest?o para todas n?s, mulheres: que tal, sendo matrifocais, solteiras ou casadas, come?armos a melhorar a nossa qualidade de vida, aqui e agora, independente do outro, simplesmente percebendo que nossa felicidade est? dentro de n?s e nunca, mas nunca mesmo, projetando-a no outro?

Ana Stuart
? psic?loga e terapeuta familiar

Sobre quais temas (da ?rea de psicologia) voc? quer ler novos artigos nesta se??o? A psic?loga Ana Stuart aguarda suas sugest?es no e-mail viver_psique@acessa.com.