A epidemia do sal
A epidemia do sal (Parte II)
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Em nosso artigo de número 49, do mês passado, começamos a apresentar algumas realidades sobre o sal de cozinha (cloreto de sódio), que muitos consumidores desconhecem. Avancemos um pouco mais.
Usando-o menos, a comida fica insossa, demais, além de salgada, torna-se altamente prejudicial ao organismo humano; sendo necessário o equilíbrio na quantidade e na qualidade.
O cloreto age com o sódio e o potássio na manutenção do equilíbrio dos líquidos corporais, e participa da formação do suco gástrico. Está presente em quase todos os tipos de água natural, mas entra no corpo principalmente em forma de cloreto de sódio, o popular "sal de cozinha", e secundariamente como cloreto de potássio; assim, as fontes de cloreto são, na prática, as mesmas fontes de sódio, principalmente no caso dos alimentos industrializados aos quais se adiciona sal. As perdas de cloreto acompanham as de sódio, e tanto a deficiência quanto o excesso é raro. O consumo médio de cloreto através do sal de cozinha é de 6g por dia.
Qual o melhor tipo de sal para consumo humano?
Ao falarmos de alimentos saudáveis, lembramos de três palavras que são mais desaconselháveis em termos de alimentos: refinado, solúvel e instantâneo.
Por isto, quando falamos em sal, estamos falando do sal marinho integral, que é o produto retirado do mar, através das salinas, e passando por processo industrial, são retiradas as impurezas, reduzindo-o a pó; em seguida é peneirado e embalado.
É o mesmo sal grosso usado em certos alimentos e oferecido para consumo do gado; apenas passando por processos de limpeza. Contém todos os eleme ntos naturais, em quantidade originais da natureza marinha.
O sal refinado, que é aquele pó fininho, além de ser alterado em quantidade de iodo, recebe um produto chamado anti-umectante, que tem a finalidade, como o próprio nome diz, de evitar que o produto fique úmido, porém é altamente prejudicial ao organismo humano.
Sal com alho - caseiro ou industrializado?
Faça o seu sal com alho em sua casa, nada de comprar pronto.
Coloque uma proporção de sete por um. Sete partes de alho para cada uma parte de sal, se sua família consumir muito sal, coloque no máximo cinco partes de alho para uma de sal.
Bata tudo no liquidificador e acrescente ainda dentre outras, as seguintes ervas:
O sal com alho vai ficar com uma cor esverdeada, bem bonito.
Reeducando a quantidade de sal, use ainda:.
Acrescente ervas aromáticas e hortaliças. Elas ajudam ao seu paladar a enfrentar a fase de adaptação à comida menos salgada. Apenas como exemplo lembramos:
O sal e a referencia de jesus
Até Jesus faz referência ao sal dizendo: " Vós sois o sal da Terra!" (Mateus 5:13). Quanta sabedoria está contida nestas palavras tão simples, tão despretensiosas.
Consideremos então, certas qualidades e propriedades características daquele mineral: O sal é um elemento que guarda invariavelmente a sua pureza; nada o altera, nada o contamina, nada o corrompe; mesmo quando permanece em contato com certas impurezas. É, por excelência, incorruptível.
Assim deve ser o homem de bem; bom, no meio dos maus; justo, no meio da iniqüidade; prudente, no meio dos insensatos; humilde, no meio dos orgulhosos; altruísta, no meio dos egoístas; sincero, no meio dos hipócritas; fiel, no meio dos infiéis; resignado, no meio dos rebeldes; pacífico, no meio dos belicosos; virtuoso, em uma palavra, no meio de todos os vícios e de todas as paixões.
O sal, além de permanecer puro, impede a decomposição dos corpos com os quais se acha em contato. Assim deve ser o homem de bem, no meio em que vive.
O sal nunca está inativo. Onde quer que se encontre, está agindo sempre, exalando continuamente daquela essência que lhe é pelicular. Idêntica deve ser a atitude do homem de bem perante a sociedade. Seus feitos devem testemunhar, sem solução de continuidade, a fé que se acha saturado.
O sal nunca recebe; sempre dá. O homem de bem é semelhante ao sal. Está no mundo para dar e não para receber. Ele é credor do Céu e devedor da Terra. Cabe- lhe assim, receber do Alto, para distribuir aqui embaixo.
O sal não se faz conhecer pelo seu exterior. Na aparência, confunde-se com muitas outras substâncias. Entretanto, ao entrar em contato com as demais substâncias, mostra claramente suas qualidades. À sua semelhança, deve ser o homem de bem; "pelos frutos os conhecereis" e nunca por alguma marca ou sinal exterior. Pela aparência , confunde-se com o comum dos homens, mas desde que se entre em contato com ele, revelar-sé-a em seguida, manifestando as suas qualidades.
Se o sal se torna insípido, isto é, se perder as qualidades especiais que o caracteriza tornar-se-á totalmente inútil, uma vez que, não poderá se aplicar às outras funções, além de sua finalidade que lhe é essencialmente própria. Outro tanto sucede com relação à fé que caracteriza o homem de bem; se ela desnaturalizar-se dos atributos que a adornam, torna-se totalmente anódina, débil, inútil.
Com sinceros votos de muita paz a tudo e a todos, ficamos à disposição para responder e esclarecer pontos relacionados a esse tema. Quer saber mais? Entre em contato conosco. As informações são muitas, mas o espaço do artigo é limitado. Aguardamos seu e-mail.
Encerramos com saudações holísticas!
Armando Falconi Filho
é terapeuta holístico, consultor e advogado
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