Batalha contra o c?ncer
C?nceres de mama, pr?stata e pulm?o s?o os mais comuns.
Se detectados precocemente a chance de cura ? muito maior
Deborah Moratori
29/10/03
Morte e sofrimento s?o id?ias muito comumente relacionadas ao c?ncer. Embora
a medicina esteja trabalhando na busca de m?todos e tratamentos cada vez
mais eficazes e menos traumatizantes, essas duas id?ias, infelizmente, ainda
s?o uma realidade cruel para quem enfrenta o drama da doen?a.
Radioterapia, quimioterapia, drogas e rem?dios cada vez mais potentes,
tratamentos alternativos s?o armas que amenizam essa situa??o, s?o sin?nimo
de esperan?a. Hoje, se a cura ainda n?o ? uma realidade para todos os casos
da doen?a, ? uma possibilidade concreta para alguns tipos de c?ncer,
principalmente quando detectados precocemente.
Mesmo assim, no Brasil, o c?ncer constitui a segunda causa de morte por
doen?a, conforme dados do Instituto Nacional de C?ncer. No ano de 2000, cerca
de 120 mil ?bitos por doen?a foram decorrentes do c?ncer. No estado de Minas
Gerais, as estimativas dessa mesma pesquisa do INCA apontaram para este ano
mais de 12 mil ?bitos em fun??o da doen?a.
Em Juiz de Fora a realidade n?o ? diferente. At? agosto deste ano, s? na
Ascomcer, hospital especializado no tratamento de c?ncer, foram
registrados 574 novos casos da doen?a e 96 mortes. Em 2002
foram 168 ?bitos.
Registros sobre a incid?ncia do c?ncer
em Juiz de Fora, em Minas e no
Brasil
(clique aqui)
Hist?rias de quem venceu a doen?a
Na contram?o de todas essas estimativas, a ACESSA.com
conta a hist?ria de dois vencedores. Exemplos de pessoas que lutaram contra
o c?ncer e conseguiram vencer, apesar de uma s?rie fatores que atrapalhavam
essa ?rdua e dif?cil batalha.
"Eu sobrevivi por amor"
A advogada Maria Cristina Capute Banhato ? uma vitoriosa. Depois de receber
a not?cia dos m?dicos de que teria apenas mais nove dias de vida, vive hoje
a sensa??o de ter nascido de novo. Foram oito meses de batalha contra uma
leucemia miel?ide aguda. "Eu era uma paciente terminal, mas minha for?a era
tanta que eu n?o aceitava que eu pudesse morrer em hip?tese alguma. Mas eu
costumo dizer que n?o morri por amor pelo meu marido. N?o queria deixar
ningu?m tomar o meu espa?o."
Leia a entrevista
|
"O c?ncer mata mais na cabe?a
do que a pr?pria doen?a"
Filho ?nico, a chance que o engenheiro Jos? M?rcio Braga Bastos tinha de encontrar um doador de medula compat?vel era remota.
Encontrou, mas a pessoa j? tinha morrido. H? 13 anos, a ?nica alternativa
para a leucemia cr?nica eram os tratamentos paliativos. Ele tinha
tr?s anos de vida, at? descobrir uma nova possibilidade.
"Fui contemplado por uma gra?a que n?o tem justificativa. At? hoje eu n?o
sei o que aconteceu comigo, mas passei a entender que o c?ncer ? mais um
tabu do que uma doen?a."
Leia a entrevista
|