Câncer
Em JF, s?o mais de 500 novos casos at? agosto deste ano.
Mais da metade que o total registrado em todo o ano de 2002
De acordo com dados do Instituto Nacional de C?ncer, atualmente o c?ncer constitui a segunda causa de morte por doen?a, no Brasil. No ano de 2000, os neoplasmas foram respons?veis por 12,73% dos 946.392 ?bitos registrados. S? em Minas Gerais, as estimativas do INCA sobre a incid?ncia de c?ncer para este ano apontavam um n?mero de mais de 48 mil novos casos.
Para as mulheres, a estimativa em Minas Gerais apontada pelo INCA foi de
5.830 ?bitos. Assim como ocorre com os homens, o c?ncer de pele (n?o
melanoma) tamb?m constitui a neoplasia com maior incid?ncia de casos novos.
O c?ncer de mama fica em segundo lugar, com 4.120 ocorr?ncias, sendo o maior
causador de ?bitos entre as neoplasias femininas. Na cidade
Em Juiz de Fora, os n?meros n?o s?o diferentes. Um levantamento feito
pela Ascomcer entre os meses de janeiro a agosto deste ano apontaram
574 novos casos de pacientes que deram entrada para tratamento no
hospital s? nesse per?odo. Durante todo o ano de 2002, foram 712 novas
incid?ncias, o que indica que os n?meros deste ano ainda devem aumentar.
gerais da institui??o nos anos de 2002 e 2003
Na cidade, os c?nceres de mama feminino, pr?stata e pulm?o tamb?m figuram entre os mais comuns, coincidindo com as estimativas do INCA. O levantamento anual da Superintend?ncia de Vigil?ncia Epidemiol?gica da Prefeitura de Juiz de Fora contabilizou, no ano passado, 41 ?bitos decorrentes de c?ncer de mama feminino. Observe no quadro quais foram o dez neoplasmas mais freq?entes na Ascomcer, entre janeiro e setembro deste ano:
DEZ CASOS MAIS FREQ?ENTES DE C?NCER - JAN/SET 2003 |
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Neoplasia | N? de casos |
Mama | 54 |
Pr?stata | 21 |
Pulm?o | 15 |
Medula | 12 |
Est?mago | 10 |
Reto | 07 |
Cervical | 07 |
L?ngua | 06 |
Bexiga | 06 |
Boca | 07 |
Fonte: Ascomcer | |
"Hoje se pode determinar com cada vez mais precis?o o tipo de tumor que um
paciente apresenta e, com isso, n?s temos capacidade de obter melhores
respostas ao tratamento. Antes todos os tumores eram submetidos ao mesmo
tipo de tratamento. Conhecendo a biologia e o comportamento do
tumor, temos conseguido um n?mero maior de curas", explica. Al?m do tratamento m?dico, para enfrentar o c?ncer com sucesso, Atalla
aconselha que m?dico e paciente tenham uma conversa franca sobre o tipo de
c?ncer e as possibilidades de tratamento que existem. "O paciente n?o deve
ter medo da palavra c?ncer, nem do c?ncer. O que impossibilita a cura ? o
atraso do diagn?stico e o retardo do tratamento".
O hematologista ?ngelo Atalla, um dos fundadores da Funda??o Ricardo Moys?s Jr., entidade que abriga crian?as
com c?ncer em Juiz de Fora, atribui a possibilidade cada vez mais concreta
de cura ?s novas formas de diagn?stico e de terapia para o c?ncer.