hidroterapia

O tratamento foi redescoberto h? alguns anos e ganhou status de ci?ncia. Os atletas foram os primeiros adeptos, por precisarem de uma recupera??o mais r?pida. Logo depois os fisioterapeutas passaram a usar a hidroterapia em outros pacientes, como pessoas que t?m paralisia cerebral ou dores na coluna.

A hidroterapia na cidade
Em Juiz de Fora todas as academias de gin?stica que t?m piscina oferecem sess?es de hidroterapia. Por ser uma atividade na piscina, e em academia, os pacientes se soltam mais. "Ficar longe daquele ambiente de cl?nica, que lembra doen?a, ? ?timo", conta Angela Pasquini.

Ela sofreu uma cirurgia para retirada de h?rnia de disco e estava com muitas dores. "Tentei a fisioterapia convencional, mas at? piorei. At? que o fisioterapeuta me indicou a hidroterapia".

Depois de sete meses de tratamento, as dores diminu?ram. Angela diz que est? quase boa. "Daqui a pouco tempo estarei dan?ando". Para ela, o clima da academia ajudou na recupera??o. Angela fez amizades e participa das festas de integra??o do local.

Brincadeira que cura
O aspecto de brincadeira, t?pico de atividades desenvolvidas em piscinas, distrai os pacientes. "Os exerc?cios acontecem enquanto outras turmas t?m aula de nata??o. Isso ajuda os pacientes, que se entrosam com outras pessoas", conta a fisioterapeuta Daniela Ferrari.

Ela explica que, por ser uma atividade na piscina, o paciente baixa a guarda. "Isso ? fundamental na recupera??o. E, por estar numa academia, na piscina, o tratamento ganha status de brincadeira", explica.

Rodrigo, de tr?s anos, j? se acostumou ao tratamento. O pai do menino, que tem S?ndrome de Down, conta que ele faz as sess?es desde os quatro meses de idade. "A melhora ? muito grande", conta Eduardo Prata Lopes. "A coordena??o motora dele est? melhorando a cada dia". O contato com outras crian?as tamb?m ajudou Rodrigo: "ele ? animado e n?o estranha ningu?m", conta o pai orgulhoso.

A fisioterapeuta Daniela Ferrari recomenda o tratamento para v?rios tipos de pacientes. "Em uma turma eu tenho idosos e crian?as". Daniela conta que tem pacientes de tr?s meses a 96 anos de idade. "A terapia ? aplicada a v?rios problemas, e por isso podemos diversificar as turmas". O atendimento individual, por?m, n?o est? descartado. A fisioterapeuta explica que, algumas vezes, o paciente precisa de uma aten??o especial.

Terapia em expans?o
E a hidroterapia tem tudo para crescer ainda mais. Somente em uma academia de Juiz de Fora s?o atendidos cem pacientes todas as semanas. Os fisioterapeutas, por sua vez, est?o se preparando cada vez mais.

Cursos de p?s-gradua??o e especializa??o no assunto n?o param de surgir. E os pesquisadores continuam descobrindo novos m?todos e aplica?es para a hidroterapia. Uma das t?cnicas mais recentes ? o de Watsu, uma combina??o do shiatsu - massagem oriental milenar - com os princ?pios da hidroterapia.

"Esse m?todo ? mais indicado para combater dores ligadas ao stress e para trabalhar com dependentes qu?micos", ressalta Daniela Ferrari. Outra novidade ? associar elementos da hidrogin?stica na hidroterapia. Agora os fisioterapeutas est?o usando camas el?sticas, t?picas do jumping, nos tratamentos.