AIDS: Atuação fonoaudiol?gica

Apesar do pouco tempo, o trabalho fonoaudiol?gico j? ? atuante em pacientes nessa situa??o. O aparecimento de sinais f?sicos, como as altera?es da l?ngua e de todas as cavidades da boca, que implicam na dificuldade para engolir e falar s?o algumas dentre as tantas necessidades de tratamento que o paciente com AIDS vai precisar. A dificuldade para respirar, em conseq??ncia de doen?as de pulm?o tamb?m dificultam a comunica??o. A emiss?o da voz fica fr?gil, diminui a intensidade, o colorido, o ritmo e a comunica??o ficam comprometidas. Isso acontece pela hipotonia (flacidez) da musculatura das pregas vocais.

A entrevista fonoaudiol?gica com o paciente aid?tico
A entrevista inicial ? informal. O fonoaudi?logo vai ouvir o que o paciente tem a relatar sobre sua maneira de engolir alimentos, a dificuldade para respirar, para falar . Em seguida, a avalia??o individual ? minuciosa e requer aten??o especial, demandando tempo quando as dores na regi?o da boca s?o fortes. Dependendo do est?gio de sa?de em que ele se encontra, obtemos bons resultados. Ao contr?rio, nos est?gios mais avan?ados da doen?a, a esperan?a de sucesso do tratamento diminui.

Em geral, dentre os aspectos encontrados na regi?o da boca est? a candid?ase oral (infec??o oral por fungos), a mais comum, e se manifesta de v?rias maneiras. Dentre as infec?es bacterianas est? a gengivite, que se manifesta por inflama??o leve ou acentuada das gengivas. As infec?es por v?rus como a herpes simples, papiloma tamb?m s?o encontradas na classe de les?es na regi?o oral.


A fonoterapia
Os resultados da avalia??o v?o informar o tratamento que dever? ser feito no paciente. Em geral, os materiais descart?veis (luvas, protetor ocular, baixador de l?ngua) fazem parte do trabalho de rotina do fonoaudi?logo durante o per?odo de tratamento.

As anota?es das queixas apresentadas pelo paciente ser?o analisadas e, em seguida, o in?cio da fonoterapia com orienta?es do tipo:

Lembramos sempre da import?ncia de todos os profissionais que est?o envolvidos com o paciente estarem juntos, conversando em equipe para melhorar a qualidade de tratamento de cada paciente.