Com este tema, o mestrando em Educa??o pela UFF M?rcio Caetano teve
a inten??o de construir no grupo "uma percep??o individual das diferen?as". "A pr?tica
cotidiana nas escolas denuncia as suas in?meras diferen?as. Essa oficina ? para que cada
um se perceba diferente", diz.
Caetano deixa claro que a diverg?ncia ? trabalhada n?o como algo que seja
superior ou inferior, mas simplesmente como diferente. ?
neste momento que ele fala sobre a homossexualidade, que ? diferente entre
si e dos padr?es sociais.
"A inten??o n?o ? sair daqui com uma
id?ia do que venha a ser homossexual. ? saber que existem diferentes
sexualidades e diferentes homossexualidades. E a escola deve abra?ar essas
diferen?as que est?o no dia-a-dia", explica.
Din?mica de grupo
Para unir o grupo nas discuss?es, Caetano resolveu adotar uma din?mica
dividida em quatro partes. A primeira foi a constru??o de um ser
humano. E todos deveriam colocar nele os seus desejos e suas ang?stias.
"Neste primeiro momento, a gente vai perceber que temos v?rios gostos e
ang?stias diferentes e semelhantes, que podem conviver de forma harmoniosa", afirma.
No segundo momento, o grupo foi dividido em duas turmas. Cada turma analisou o
que um percebeu do outro, al?m das apar?ncias f?sicas. "N?o podemos esquecer que antes tivemos uma
discuss?o em que ang?stias e desejos vieram ? tona", lembra Caetano. Em
seguida, o grupo, como um todo, disse o que sentiu quando foi analisado.
Na ?ltima etapa eles tentaram mapear as imagens que t?m da
homossexualidade. "Eu me atrevo a dizer que n?o s?o imagens positivas se
pegarmos o referencial que existe no imagin?rio da sociedade".
Para finalizar, Caetano perguntou a todos qual ser humano eles desejam
construir. "Aquele do in?cio, repleto de desejos e esperan?as que, no geral,
a gente possui ou o ser humano menosprezado? Qual ? o papel do professor na
constru??o dessa pessoa?". E finaliza a oficina deixando que cada um responda
para si mesmo e contrua o seu ser humano.