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Baby Mancini, produtora do Miss Brasil
Gay
Amiga h? muitos anos de Chiquinho Cabeleireiro, Baby Mancini diz que vai mudar o estilo de shows apresentados
durante o evento
Rep?rter: S?lvia Zoche
Edi??o: Ludmila Gusman
Designer: L?via Mattos
17/08/05
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Clique no ?cone ao lado e veja algumas fotos de Baby Mancini em diferentes
eventos
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Pode-se dizer, sim, que Baby Mancini ? o atual bra?o direito de Chiquinho
Cabeleireiro, organizador do Miss Brasil Gay. Orlando Almeida (leia
entrevista) continua na
equipe de organiza??o, mas somente nos ensaios. Ele comandou os shows do
Miss Gay h? mais de 20 anos, mas com a ida do Concurso para o Rio de Janeiro
se afastou. Agora, Baby Mancini assume o cargo e diz que j? entrou em
contato com as celebridades que
far?o parte do 29? Miss Brasil Gay. ?Em dois dias, liguei pra todos que
devia, marquei e pronto. Sou muito pr?tica", conta.
O que ela pretende ? mudar a cara dos shows do evento e voltar ao que era h?
um tempo atr?s. "O show que Orlando trazia para Juiz de Fora era o mesmo que
ele produzia na elei??o do Miss Rio de Janeiro Gay. O evento aqui ? muito
maior", diz.
Jurados
Para contratar pessoas para os shows de apresenta??o, Baby diz que fica
atenta a not?cias, v? quem est? na m?dia, al?m, ? claro, de conhecer muita
gente, o que facilita o acesso. Entre os 26 jurados, ela garante a
presen?a de: Le?o Lobo, Miss Brasil 2003 Leila Schuster, Adriane Galisteu, Miss Brasil 1956 Maria Jos? Cardoso, David Brasil, Cida Delmonte,
Gra?a Trezzi, Marta Lisboa, Deputado federal M?rio Heringer (PDT - RJ),
Autoridades
Baby adianta que todo o secretariado da prefeitura vai assistir ao evento e
faz quest?o de enfatizar o apoio do prefeito, tornando poss?vel o patroc?nio
dos empres?rios. "Todo mundo sai ganhando com a festa. Mesmo com toda
lota??o vendida, a festa n?o se paga. Ano passado, apesar de achar que o
Miss Gay n?o deveria ter sa?do daqui, foi poss?vel perceber que o n?mero de
pessoas na cidade diminuiu", comenta.
O Miss Brasil 2004, no Rio de Janeiro, pra ela, ficou elitizado. ?O legal ?
o pov?o nas arquibancadas, assoviando quando as candidatas passam pela
passarela. Isso ? que faz o evento ser emocionante?. E por falar em povo,
Baby acha que o Sport Club, local em que o evento ? realizado, n?o vai
comportar mais a festa. O que j? adianta o an?ncio feito pelo prefeito
Alberto Bejani, com a possibilidade de transferir o concurso para o Conex.
(leia a
mat?ria!) Atraso no concurso Quanto aos atrasos para o come?o do desfile, a grande reclama??o do p?blico, Baby diz
que n?o ? poss?vel controlar. ??s vezes est? tudo pronto e falta um jurado.
Teve um ano, que um jurado foi vaiado por ao chegar na hora?, explica.
Mas na passarela o que n?o vai faltar ? gente desfilando. Primeiro, entrar?
a apresentadora, que ser? a Baby. Em seguida, entra a Galeria da
Beleza, com mais quarenta pessoas, entre mulheres, travestis,
transformistas...; as drag queens que ficar?o no j?ri tamb?m entrar?o na
passarela. ?Elas v?m todas paramentadas e n?o se contentam, claro, em ficar
escondidas. Mas ? tudo muito r?pido", avisa. O momento mais esperado, claro,
s?o as misses, que ser?o 29. "Tem at? Miss de Fernando de Noronha e Ilha do
Maraj?, que nem estados s?o", se diverte.
Para apresentar o evento, ela j? est? com duas roupas prontas. "Fora a que
vou chegar", lembra. No dia, Baby vai fechar o sal?o em que trabalha, para
receber os amigos e preparar-se para a grande noite t?o esperada. Afinal, ela pode sentir o "frio" na barriga, porque j? venceu um Miss Brasil
Gay, em 1979, representando o estado de Santa Catarina (foto ao lado).
"Outras duas juizforanas ganharam antes de mim e, at? hoje, mais nenhuma
venceu". Ela conta que somente na terceira vez em que se candidatou
conseguiu vencer, porque teve ajuda de amigos do Rio. "Eles me apoiaram e me
vestiram pra ganhar", lembra. Um dia antes da festa principal da semana, Baby far? a abertura no palco da
Festa da Val, com uma performance surpresa. Para se ter uma
id?ia, ela diz que se tivesse um circo na cidade, ela alugaria um elefante
para fazer sua entrada triunfal. Uau!
Baby j? foi Twigg
A transexual Baby Mancini sempre se sentiu mulher. "Sempre tive voz
feminina, meu p?s e m?os s?o pequenos... Mas minha transforma??o aconteceu
aos poucos. Eu j? trabalhava em sal?o e n?o queria chocar meus clientes e
fam?lia", brinca. A fam?lia sempre a apoiou e ? importante na sua vida e diz
ter um sobrinho-neto que nem sabe da transforma??o, devido a sua imagem e
jeito de mulher. Mas e seu nome? Ela n?o fala sobre seu nome como sexo masculino e diz que o
primeiro nome de mulher que usou foi da top model, loura, magra e de rosto
angelical da d?cada de 1970: Twigg. ?At? que um ano, um grande amigo
meu de Fortaleza, D?Carlo, me disse que aquele nome n?o combinava comigo.
Tudo bem que eu era magra como ela, mas ele dizia que eu parecia um beb?.
Ent?o, surgiu Baby. E Mancini j? era meu sobrenome mesmo?, explica.
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