Shows nos intervalos do Concurso encantam platéia

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Shows nos intervalos do Miss Brasil Gay encantam plat?ia Em 2008, os shows seguiram o tema do evento, Glamour e Eleg?ncia,
com homenagens a diversas divas

S?lvia Zoche
Subeditora
18/08/2008

Assim como os desfiles das misses, um momento esperado pelos espectadores do concurso Miss Brasil Gay, s?o os shows que acontecem entre os intervalos da apresenta??o dos trajes t?picos, de gala e durante a apura??o dos votos.

Este ano, os artistas tiveram a incumb?ncia de montar apresenta?es relacionados ao tema do 32? Miss Brasil 2008, Glamour e Eleg?ncia. Os artistas se intercalaram no palco do Central.

A drag L?o ?quila foi uma das convidadas e fez quatro apresenta?es, com refer?ncias ? cantora Madonna e outras divas.

Primeiro, ela apareceu com um vestido e peruca pretos, estilo renascentista (foto abaixo, ? esquerda). Aos poucos, ela sumiu dentro do vestido e reapareceu como se fosse um anjo, em um vestido branco, ao lado de dois dan?arinos que surgiram de sua saia.

Sua segunda apresenta??o surpreendeu pela realidade (foto abaixo, ? direita). Ela entrou dan?ando e cantando uma ?pera, abra?ada a um fantoche preso a seu vestido. Com uma de suas m?os escondidas, L?o ?quila manipulava os movimentos do boneco e os dois cantavam juntos pelo palco do Central, levantando o p?blico no final, com aplausos.

A terceira apresenta??o (foto abaixo, ? direita) da drag veio em tom de hip hop misturado ao som eletr?nico, em que ela aparece em um vestido verde, com dois dan?arinos por baixo de sua saia movimentando o tecido largo, com desenhos de tent?culos. E com sua transforma??o no palco, surge em um vestido curso, cabelos loiros compridos, dan?ando passos ritmados com os dois bailarinos com m?scara que lembravam o "Homem Polvo" dos filmes Piratas do Caribe.

Sua ?ltima apresenta??o foi com a m?sica de Mary J. Blige, No More Drama (foto abaixo, ? esquerda) em que apareceu de cabelos curto chanel preto e em nova troca de roupa no palco e abre um chapel?o preto contrastando com a saia preta curta e top prata. Shows coreografados e dan?antes.

O ator Marcos Marinho (foto abaixo, ? esquerda) fez uma apresenta??o ?nica, interpretando a diva francesa Edith Piaf, cantora que usava a m?sica para expressar sua pr?pria vida.

Em um vestido preto, usando cabelos chanel enrolados, somente com luz central sobre ele e cortinas vermelhas atr?s, Marinho interpretou uma de suas c?lebres can?es Non, Je Ne Regrette Rien (foto abaixo, ? direita). Ao fim de sua apresenta??o, recebeu um buqu? de rosas vermelhas, com semblante triste, mas sereno, como de Piaf.

Outro cl?ssico apresentado, foi a can??o How can I go on, de Freddy Mercury & Monserrat Caballe, interpretados no Central por Leonardo Bandeira e Kak? di Poly (foto abaixo, ? direita), "como um alerta ?s pessoas que n?o usam preservativo em suas rela?es sexuais", explicou Kak? antes do evento come?ar. Ao terminar a m?sica, desce uma fita vermelha gigante que simboliza a luta contra a Aids.

Para interpretar a cantora Cher, uma das divas mais badaladas no mundo GLBT, subiu ao palco a drag Desir?e. Ela ? considerada a Cher brasileira e fez um pout-porri com v?rias m?sicas da artista, como All or Nothing, Strong Enough e finalizou com Love ia a lonely place without you. A essas alturas, mesmo sentados, todos balan?avam os corpos ao som da diva.

Fernanda Muller (fotos abaixo), travesti famosa por suas interpreta?es, fez tr?s apresenta?es. Primeiro, surgiram seus quatro bailarinos e o ator Carlos Maia, com velas nas m?os, roupas brancas, como em uma cerim?nia religiosa de candombl?. "A apresenta??o ? como se fosse uma sess?o espiritual, no candombl?, uma oferenda", explicou Maia antes do evento.

Entra em cena Fernanda Muller interpretando Clara Nunes, a grande sambista mineira de Paraopeba, interpretando a m?sica Guerreira. Em seguida, Fernanda se transforma na cabocla Jurema ao som de "? Jurem? Jurem?/? uma cabocla de pena filha de Tupinamb?" incorporou a ?ndia cabocla e atraiu aplausos da plat?ia.

Sua ?ltima apresenta??o foi uma homenagem ? Liza Minnelli (fotos abaixo), com a famosa New You, New York, mostrou o poder que Liza cantora e atriz norte-americana sempre exerceu nos palcos.

Show ? parte

Ela foi uma das convidadas para apresentar o 32? Miss Brasil Gay no palco do Central e levou o p?blico ?s gargalhadas. Silvete Montilla (foto abaixo) animou o p?blico, causou expectativa no an?ncio das candidatas, cantou, conversou, mostrou dois looks diferentes e deixou mais calmos todos que estavam nervosos ? espera do grande resultado da noite.

Como n?o poderia deixar de dizer, logo no in?cio, fez uma homenagem ? Mademoselle Debrette de Leblanc, o idealizador do Miss Brasil Gay Chiquinho Cabeleireiro (foto acima, ? direita com Silvete). "Se este evento existe, ? devido a essa pessoa maravilhosa".

Enquete

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