Estilista Henrique Filho volta é passarela do Miss Brasil Gay ap?s quatro anos

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Henrique Filho volta à passarela do Miss Brasil Gay após quatro anosO estilista das estrelas do Carnaval do Rio vestirá a Miss Piauí Gay, Raika Bitencourt, e promete mostrar trajes diferentes de tudo o que já foi apresentado

Clecius Campos
Subeditor
6/7/2011

Desde 2007, quando venceu os trajes típico e de gala, vestindo a coroada Miss Brasil Gay Ianka Ashylen, o estilista Henrique Filho não leva figurinos ao palco do maior concurso de beleza gay do país. Quatro anos depois, o retorno do artista à passarela do evento aumenta a expectativa sobre as roupas que serão apresentadas pela Miss Piauí Gay 2011, Raika Bitencourt, que desfilará dois trajes do estilista responsável por vestir Xuxa Meneghel, Hebe Camargo, Cláudia Raia, Adriane Galisteu e Sabrina Sato.

Como de costume, o sigilo sobre as peças é tratado de forma profissional. Com exclusividade, o Portal ACESSA.com teve a chance de conhecer o ateliê do figurinista, na cidade do Rio de Janeiro, e conseguiu tirar algumas informações sobre as roupas que estarão no desfile. Raika Bitencourt apresentará um traje típico inspirado em um produto característico do Estado do Piauí. "Não podemos revelar que produto é esse, mas posso adiantar que a fantasia trata do vislumbrar da beleza que gira em torno desse produto", diz Filho, lembrando que foi realizada uma pesquisa para definir a escolha da inspiração.

Detalhes da confecção estão guardados em segredo. A cor da fantasia típica só será revelada no momento do desfile. O desenho foi feito exclusivamente para se adequar ao corpo Raika. "Cada candidata é única. Quando imagino um traje, crio em cima daquela candidata, a fim de valorizar a beleza dela. Esse é um diferencial e o diferencial chama muita atenção no Miss Brasil Gay." Nos bastidores, ainda resta uma dúvida se a Miss Piauí Gay desfilará um traje típico sem brilho ou cravejado em cristais. "Deixem para descobrir na noite do concurso", diz misterioso.

De maneira geral, o que Filho promete é causar impacto. "E o traje de gala é ainda mais impactante que o típico." Guardado como um segredo de estado, nem a inspiração do vestido de noite foi revelada. O estilista chegou a dizer que a roupa pode ser considerada clean, mas reviu a afirmação. "Se eu digo uma coisa dessa, o público vai perguntar: Isso é clean?", diverte-se. Segundo Filho, a intenção é mostrar que o figurinista esteve distante da passarela do Miss Brasil Gay, mas que está vivo. "Estou aqui ainda."

Desejo de vencer

Desfilando trajes do estilista, Raika entra para o grupo das favoritas ao título de Miss Brasil Gay 2011. Isso porque, parte da nota que define quem será a transformista mais bela do país é dada conforme os trajes apresentados. "A produção conta muito e saber conduzir os vestidos também soma pontos." Com a ajuda de Henrique Filho, Érika Egito (1989), Débora Duchese (1995), Larissa Divineli (1996), Alessandra Vargas (2001), Taíssa Nogueira (2002) e Ianka Ashylen (2007) foram coroadas misses Brasil. Filho é dono ainda de diversos prêmios pelos trajes apresentados na passarela do concurso.

"Desde a primeira roupa que apresentei, tive a vontade de vencer. Este ano, quero ganhar novamente, mas também tenho na cabeça que estarei lá para concorrer. A disputa faz com que o profissional se esmere no trabalho, se aperfeiçoe. Vou confiante nas roupas que minha miss vai vestir. Quero vencer o típico, quero vencer o traje de gala e quero que a Raika traga a coroa."

Candidata diz estar mais segura

Os textos são revisados por Thaísa Hosken