Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService

16/05/2000


Projetos inacabados

O pioneirismo sempre foi marca de Juiz de Fora, mas algumas id?ias n?o chegaram a sair do papel. Quando da inaugura??o do monumento a Cristo Redentor (foto), no Morro do Imperador, em 1906, o ent?o prefeito Saint Clair de Carvalho prop?s a constru??o de um acesso que facilitasse a chegada das pessoas at? o alto do morro. Pensou-se at? na possibilidade de construir uma escadaria para que os mais devotos pudessem cumprir suas promessas e, mais tarde, um elevador. Quarenta anos depois, Ribeiro de S? resolveu reunir um grupo de homens de neg?cios de Juiz de Fora para solicitar o apoio na constru??o de um meio confort?vel e f?cil para o transporte de passageiros at? o monumento. Seria implantada uma esp?cie de bonde, com a esta??o de partida sendo localizada na esquina das ruas Santo Ant?nio e Constantino Paleta. Seguindo os trilhos pela encosta da montanha, numa extens?o de 500 metros, os bondes seriam puxados por cabos de a?o. Juiz de Fora se tornaria, assim, a primeira cidade de Minas e a terceira do Brasil a adotar este sistema, e a inaugura??o do empreendimento aconteceria em dois anos. No entanto, naquela ?poca, a pol?tica tamb?m ditava as regras. O Partido Trabalhista acabou vencendo as elei?es e a administra??o municipal tomou novos rumos, junto com seus projetos.

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Rua S?lvio Romero
A rua S?lvio Romero ? conhecida no bairro Manoel Hon?rio. O professor e escritor S?lvio Romero se estabeleceu em Juiz de Fora em 1911, com seis filhos menores, dos 12 nascidos de tr?s casamentos. Ele foi morar numa casa velha da rua Santo Ant?nio, onde escreveu pref?cios de livros importantes sobre a hist?ria da cidade, como O Teatro em Juiz de Fora, de Albino Esteves. Romero tamb?m escreveu aqui o terceiro volume de sua Hist?ria da Literatura Brasileira. Por n?o gostar do Rio de Janeiro, onde lecionou, por muitos anos, no Col?gio Pedro Segundo, ele resolveu se mudar para Juiz de Fora. Mas o clima da cidade n?o fez bem ao escritor, que foi obrigado a voltar para a cidade maravilhosa. Em suas pr?prias palavras, o clima na Manchester Mineira era "frigid?ssimo no inverno e quent?ssimo no ver?o." Depois de participar da inaugura??o da Escola de Direito no Granbery e proferir a aula inaugural da institui??o, ele se mudou para Niter?i, onde faleceu.

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C?mara Municipal
Com voca??o para o pioneirismo, dez anos depois de sua funda??o, Juiz de Fora, chamada ainda de Paraibuna, j? era uma das tr?s mais importantes cidades de Minas Gerais. Em 1870, o munic?pio passou a sediar a Comarca do Paraibuna, tendo Joaquim Barbosa Lima como seu primeiro juiz, que tamb?m foi o respons?vel pela constru??o de um novo pr?dio para a C?mara Municipal, que, at? ent?o, funcionava ao lado da cadeia, hoje Escola Normal, na rua Esp?rito Santo. Barbosa Lima convocou toda a popula??o para arrecadar os recursos necess?rios para a obra. Para abrigar a Casa do Legislativo foi escolhido um terreno no Largo Municipal, atual Parque Halfeld, onde funcionava a Casa de Mercado. A inaugura??o da nova C?mara aconteceu em 1878, com a presen?a do Imperador Dom Pedro Segundo. Como a obra foi realizada com subscri??o p?blica, foi considerada o primeiro pr?dio feito pelo poder p?blico e recebeu o nome de Pal?cio Barbosa Lima. O pr?dio foi, por quase 30 anos, o mais imponente do Largo, at? a constru??o da Prefeitura. Neste per?odo, um sino de bronze convocava os vereadores para as sess?es. Ao longo dos anos, o Pal?cio Barbosa Lima, R. Halfeld, s/n, passou por v?rias obras de amplia??o, sendo tombado em 1983.

Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet


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