Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService
21/04/2000
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Fernando de Paiva Mattos
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Um dos maiores nomes do setor educacional de Juiz de Fora ? o de Fernando de
Paiva Mattos, morto no dia 2 de abril deste ano, aos 99 anos de idade. O
professor Fernando transformou o Col?gio Machado Sobrinho (R. Pedro Celeste,
s/n; Santa Luzia) em funda??o no ano
de 1961, perpetuando o sistema educacional fundado pelo sogro, Ant?nio
Vieira Machado Sobrinho. Em 1969, Mattos criou a Faculdade Machado Sobrinho,
ficando ? frente da institui??o at? o ano de 1997. O educador e poeta tamb?m
teve destaque na pol?tica local. Amigo de Itamar Franco, Fernando de Paiva
Mattos presidiu a Telef?nica Municipal S.A (Telemusa) na gest?o de Itamar na
prefeitura de Juiz de Fora. Tamb?m esteve ? frente do Movimento Democr?tico
Brasileiro (MDB) durante o regime militar e presidiu o diret?rio municipal
do PRN, quando Itamar candidatou-se a vice-presidente da Rep?blica na chapa
liderada por Fernando Collor. A import?ncia de Fernando de Paiva Mattos para
o munic?pio foi reconhecida pelo Prefeito Tarc?sio Delgado que, ap?s sua
morte, decretou luto oficial de tr?s dias em Juiz de Fora.
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Casa Oriente
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Entre as d?cadas de 20 e 40, quem quisesse andar elegante teria,
obrigatoriamente, que passar pela Casa Oriente, localizada na Rua Halfeld. A
maior parte dos ternos que vestiam os cavalheiros daquela ?poca vinha deste
estabelecimento, considerado um dos melhores de Juiz de Fora. Localizada em
frente ao ent?o Hotel Rio de Janeiro, a casa n?o vendia ternos de casimira
por menos de 450 mil r?is. O senhor Alencar Medeiros, propriet?rio do
estabelecimento e descendente de portugueses, conhecia n?o apenas as
fam?lias dos clientes, mas at? mesmo o manequim de cada um deles. Al?m do
terno, o fregu?s podia levar ainda a camisa de seda francesa e o perfume
importado diretamente de Paris, que era vendido pelos balconistas da loja.
Em meados da d?cada de 40, em plena crise da segunda guerra, Alencar sentiu
que o mundo come?ava a mudar e tamb?m resolveu trocar de neg?cio, passando
dos ternos para o ramo imobili?rio.
Companhia Pantaleone Arcuri
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O que a prefeitura, o Banco de Cr?dito Real, o Palace Hotel e o Cine Theatro
Central t?m em comum? Todos estes pr?dios foram constru?dos pela Companhia
Pantaleone Arcuri, fundada em 1895. Com um estilo ?nico, a empresa fez
escola. O velho Pantaleone come?ou a trabalhar como pedreiro, junto com o
mestre de obras Salvador Notaroberto e com o arquiteto Raphael Arcuri.
Pantaleone deixou sua marca em todas as grandes constru?es que ergueu em
Juiz de Fora, talhada por ele mesmo. Ainda depois de se transformar no
administrador de uma companhia de sucesso, ele continuou trabalhando ao lado
dos empregados. Na Rua Halfeld, ? dif?cil n?o reconhecer o trabalho
realizado pelas m?os do artista Pantaleone Arcuri, que contou com a
influ?ncia da arte italiana, mas n?o ficou ligado somente a ela. A companhia
acompanhou a evolu??o dos estilos arquitet?nicos ao longo dos anos, que se
confundem com a pr?pria hist?ria de Juiz de Fora. Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet
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