Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService

31/07/2000

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BR-040 - Principal rodovia do munic?pio
A BR-040 ? a mais importante rodovia de acesso a Juiz de Fora. Chamada a princ?pio de BR-3, a estrada liga o munic?pio a importantes centros urbanos, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A partir de 1? de mar?o de 1996, o trecho de 180 quil?metros que separa Juiz de Fora do Rio passou a ser administrado pela Concer, quando o Governo Federal iniciou o programa de concess?es rodovi?rias no pa?s. At? chegar ? capital fluminense, sete munic?pios separam as duas cidades: Matias Barbosa, Sim?o Pereira, Comendador Levy Gasparian, Tr?s Rios, Areal, Petr?polis e Duque de Caxias. No trecho at? Belo Horizonte, ainda n?o privatizado, a rodovia apresenta mais riscos para os usu?rios, por causa do estado prec?rio de conserva??o. At? a capital do estado, s?o v?rios munic?pios, sendo os principais Santos Dumont, Barbacena e Conselheiro Lafaiete. A regi?o da BR-040 pr?xima a Juiz de Fora ? uma das mais privilegiadas pela natureza. Por isso, transformou-se em ponto tur?stico, principalmente no local conhecido como Mirante da BR, onde o p?blico pode conferir as belas montanhas de Minas, que cercam Juiz de Fora. Bares, restaurantes e pesqueiros instalados ao longo da rodovia s?o tamb?m ponto de lazer nos fins de semana dos juizforanos.

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Miss Brasil Gay
O Miss Brasil Gay, um dos eventos mais importantes para Juiz de Fora hoje, come?ou como uma brincadeira no ano de 1977. A id?ia era parodiar o concurso de Miss Brasil, muito valorizado. Al?m disso, o organizador Chiquinho Mota viu que sua escola de samba, a Juventude Imperial, passava por uma crise, e a festa seria uma maneira de arrecadar recursos para ajud?-la. A id?ia deu certo e, neste ano 2000, o Miss Gay chega a sua vig?sima quarta edi??o, sendo reconhecido e valorizado em todo o pa?s. Sempre realizado em agosto, o evento era mais carnavalesco em suas tr?s primeiras edi?es. Todas as concorrentes eram de Juiz de Fora, e o p?blico torcia para os destaques de sua escola de samba. As regras vieram na d?cada de 80. Travestis e homens com silicone estavam de fora. Somente os transformistas poderiam desfilar no palco do Miss Gay. Os concorrentes come?aram a vir de todo o pa?s na d?cada de 70. Com os anos, o concurso come?ou a atrair cada vez mais pessoas e famosos. Elke Maravilha, Luiza Brunet, ?sis de Oliveira, Pin?, Stephan Nercessian e Gerson Brener est?o entre as presen?as de destaque do Miss Gay. A festa ? tamb?m considerada lucrativa para o munic?pio, quando os hot?is ficam lotados. Pela manh?, um evento ? parte ? atra??o no cal?ad?o da Rua Halfeld: os transformistas tomam conta do local com suas roupas extravagantes, sendo assistidos de perto pela popula??o.

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Dormevilly N?brega
Dormevilly N?brega ? um dos mais importantes historiadores de Juiz de Fora. Al?m de escrever livros sobre a cidade, mant?m em sua casa uma biblioteca de mais de dez mil exemplares, muitos deles sobre a hist?ria do munic?pio. Foi vereador e um grande benfeitor para a mem?ria de Juiz de Fora, fundando o Museu da Imagem e do Som. Aos 78 anos de idade, Dormevilly vive em sua biblioteca e sabe identificar cada um dos exemplares, ajudando os pesquisadores diariamente. Nascido em Tr?s Cora?es, no sul de Minas, Dormevilly N?brega foi jornalista em S?o Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Na capital de Pernambuco, conheceu sua esposa, Darc?lia, com quem teve tr?s filhos. O jornalismo foi a grande paix?o de Dormevilly, que come?ou cedo. Aos 13 anos de idade, j? era tip?grafo no jornal Folha Mineira. Tr?s anos mais tarde, atuava como jornalista , cobrindo os mais variados assuntos. Trabalhou na Gazeta Comercial, Di?rio Mercantil e na segunda publica??o da Revista Mar?lia. Ainda como jornalista, foi correspondente no nordeste de jornais e revistas. Dedicou-se ainda a dar aulas de portugu?s, geografia e desenho. Como todo bom bo?mio, Dormevilly N?brega fazia serenatas com os amigos pela Avenida Rio Branco, foi tamb?m cantor de boate, r?dio e serestas. Desde a morte da esposa, dedica-se exclusivamente ? sua biblioteca e mora junto ?s seis salas repletas de livros.

Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet


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