Móveis estreitos e planejados são boas opções para driblar a falta de espaço nos imóveis Entre as peças que podem se adequar ao conceito de otimização do espaço estão estantes, criados-mudos, cristaleiras, bancadas, entre outras
Repórter
18/4/2011
Ao escolher o imóvel onde morar ou trabalhar, muitas pessoas acabam se preocupando mais com a localização do que com o tamanho do ambiente. O fato tem causado um problema no momento de mobiliar residências ou locais de trabalho.
Os móveis convencionais costumam não caber nos ambientes que estão cada vez menores, o que faz com que a escolha seja por um mobiliário mais estreito, vertical e feito sob medida.
"O morar bem passou a significar morar numa determinada localização, muitas vezes, perdendo-se o primordial, o espaço. Imóveis cada vez mais reduzidos, plantas com muitos recortes e pilares e vigas aparentes são alguns dos desafios a serem solucionados pelo projeto de interiores", destaca a arquiteta Juliana Mara.
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Estreitar o mobiliário e dar preferência a peças verticais tem sido a saída para ambientes compactos. Com isso, segundo a profissional, a tendência tem feito com que a busca por móveis que auxiliam a otimização do espaço aumente, já que é difícil organizar os chamados convencionais nos espaços disponíveis no mercado imobiliário. Entre os móveis que podem se adequar a este conceito estão estantes, criados-mudos, cristaleiras, bancadas, entre outros. "Móveis desenhados para atender a locais pequenos são funcionais e, na maioria das vezes, são capazes de aliar estética e praticidade."
Fotos: Juliana Mara
Personalização
Uma das principais vantagens dos móveis planejados é a possibilidade de personalização do projeto. Em quartos e cozinhas é possível contar com armários embutidos, por exemplo, que são desenvolvidos a partir da quantidade de gavetas escolhida, assim é permitida a definição do tamanho das peças. No caso de casa ou loja alugada, a dica é optar por módulos menores, que, encaixados, formam um conjunto maior. Desta forma, a adaptação dos móveis a outros ambientes, caso seja feita uma mudança, é facilitada.
Elaboração e execução
Para Juliana, para quem não conta com muito espaço, mas pretende otimizá-lo e organizá-lo de forma inteligente, a principal dica é enfatizar tanto a elaboração quanto a execução do projeto. "É fundamental que exista coerência entre a estrutura das peças e o peso, assim como devem ser observados itens como o espaço mínimo para circulação, além, é claro, da estética e da funcionalidade do produto."
Escolha do material
A arquiteta lembra que, nos tempos atuais, não existem regras quando se trata de decoração de interiores. Assim, é permitido conjugar materiais e cores. "Pode-se, por exemplo, criar um ambiente utilizando outras tonalidades, além da já existente. Nesta hora, o bom senso é determinante com relação à melhor opção a ser utilizada."
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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