Pelo caminho
Embora preocupado com os desdobramentos do Carnaval, como a manguaçada nos dias de folia, a direção que os sprays de espuma apontam, das possibilidades de brigas e baixarias, que podem acontecer em nossa festa mais popular, atento-me mais às possibilidades de diversão. Portanto, espero que os leitores e leitoras desta coluna divirtam-se a valer, nestes dias de folga. E aproveito para deixar um recado principal para os nossos motoristas e condutores que escolherem destinos que envolvam a utilização das nossas rodovias.
Se bem me lembro, ali pelos primeiros dias do ano, nossas rodovias andavam meio estragadas por conta da chuva. E não era coisa pouca. Havia quedas de ponte, acessos em meia pista, barrancos que desmoronavam na estrada, buracos (muitos buracos), pontos em que o asfalto cedeu parcialmente, ou seja, ingredientes para o caos. Passado um mês dos desastres e acredito, até com certo conhecimento de causa, já que viajo todo santo dia a trabalho, que muitas de nossas estradas não foram recuperadas, devidamente, para que um enorme contingente de foliões-condutores possam encarar as rodovias. Então, nada mais conveniente do que fechar este parágrafo com um "todo cuidado é pouco" e iniciar o próximo com alguns conselhos manjados, mas para lá de verdadeiros.
Não associar álcool ao volante. Não ultrapassar os limites de velocidade. Conferir o veículo antes de pegar a estrada. Não dirigir em condições inseguras. Apostar em horários de menor fluxo. Realizar a volta para casa um pouco antes dos demais veículos. Usar o cinto de segurança. Usar o capacete. Seria interessante que essas expressões soassem como um mantra para nossos condutores e que as leis de trânsito não fossem infringidas neste Carnaval. E seguindo o percurso da minha argumentação, utilizarei o próximo excerto para tratar dos dados da Polícia Rodoviária Federal.
Que tenhamos um feriado menos violento nas estradas do que o de 2011, em nossa região, quando tivemos três mortes. Que os quase 350 mil veículos que passem pela BR-040, por exemplo, consigam chegar ao seu destino com a prudência dos conselhos supracitados. Nunca é demais lembrar das coisas que podem atrasar quem está pelo caminho e providenciar as soluções preventivamente.
Tendo isso em mente, agora é somente escolher a melhor rota para o Carnaval. Eu, por exemplo, irei visitar a família, na bela e simpática São Lourenço, a 231 km. É só pegar a BR-267 e descer até Caxambu. Após o Posto da Polícia Rodoviária Federal, vire à esquerda e rode mais 20 km. No meu caso, terei folia, família, comida de mamãe e afeto. Aconselho aos que ainda não tenham roteiro, o que acho difícil a uma hora dessas, na sexta de Carnaval, a irem para lá. Mas, sou suspeito para falar...
Independentemente de utilizar o feriado para a família, como no meu caso, ou para a completa folia, como o de muitos, o mais importante é manter a integridade. E ela começa e termina nas rodovias. Seja cordial, utilize o bom senso. Curta os dias de folga com bastante responsabilidade.
Juliano Nery vai de carona para a casa, mas ficará atento ao condutor, no que tange a sua segurança.
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Juliano Nery é jornalista, professor universitário e escritor. Graduado em Comunicação Social e mestre na linha de pesquisa Sujeitos Sociais, é orgulhoso por ser pai do Gabriel e costuma colocar amor em tudo o que faz.
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