Perdendo o sono Presen?a de ind?stria gr?fica no Po?o Rico continua
gerando transtornos a moradores

As informa?es abaixo foram enviadas pelo estudante do 3? per?odo de Comunica??o Social da UFJF, Daniel Couto, atrav?s do link, SUA NOT?CIA. Daniel Couto e o estudante Thiago Menini produziram a mat?ria na faculdade para a disciplina "Processo de Informa?es II".

Passados dez anos ap?s a cria??o do parque gr?fico da ind?stria Esdeva, localizada no Po?o Rico, muitos moradores ainda sofrem com os transtornos gerados pela presen?a da empresa no bairro. Ap?s a compra da concession?ria Fiat em 1998, a ind?stria passou a funcionar em uma ?rea que se estende desde a avenida Brasil at? a rua Esp?rito Santo, englobando boa parte do bairro Po?o Rico.

Modifica?es no tr?nsito, tr?fego de ve?culos pesados, especula??o imobili?ria e polui??o sonora e ambiental s?o alguns dos inc?modos gerados pela presen?a da ind?stria, segundo moradores. "Quando me mudei para o bairro, a empresa j? se localizava l?, por?m, limitava-se a Tribuna de Minas e a R?dio Solar. Com a cria??o do parque gr?fico que os problemas chegaram", afirma Joubertt Telles, ex-morador da rua Paran?.

Foto antiga de uma rua com um carro estacionado e um galp?o antigo Foto de uma constru??o e um pr?dio bem ao lado da constru??o

Em 2006, a ind?stria ampliou sua estrutura de 20 mil m? para 24 mil m? de ?rea constru?da. Para a realiza??o das obras, a Esdeva comprou sete lotes na rua Paran?, dois na rua da Bahia e um lote na rua Pinto de Moura, fazendo com que 11 fam?lias se mudassem do bairro. "Com a amplia??o os problemas pioraram. O barulho dos maquin?rios era muito alto, a ponto de tremer minha casa em hor?rios de maior produ??o. Acabamos recebendo uma proposta para compra do lote pela ind?stria e vimos que a ?nica sa?da era nos mudarmos do Po?o Rico. Voc? passa a inf?ncia inteira em um lugar e se v? obrigado a sair, ? complicado", completa Telles.

Transtornos continuam

Segundo moradores, altera?es foram feitas para que a gr?fica se adeq?e ?s caracter?sticas residenciais do bairro. "A instala??o de filtros nas chamin?s amenizou a polui??o do ar, mas o barulho dos funcion?rios na madrugada ainda ? um inc?modo", afirma Elaisa Silva, moradora da rua Paran?.

Medi?es feitas pela prefeitura da cidade no in?cio do ano mostram que as atividades da ind?stria chegaram a atingir ru?dos de 80 decib?is, enquanto o limite previsto por lei ? de 50. Por?m, mesmo ap?s a realiza??o de obras para isolamento ac?stico por parte da Esdeva, os problemas persistem.

? o que incomoda Renan Sim?es, 21 anos, morador do bairro. "O barulho dos maquin?rios e dos funcion?rios gritando a noite incomoda muito. O mau cheiro diminuiu, mas n?o cessou. De vez em quando cai uma esp?cie de fuligem na minha varanda. Desconfio que ela venha da ind?stria".

Na justi?a

Em 2006, foi criada a Associa??o de Moradores do Bairro Po?o Rico (AMBPR), com intuito de intermediar as rela?es a respeito do caso no judici?rio. "Realizamos diversos abaixo-assinados que foram entregues para a Delegacia do meio ambiente. O isolamento ac?stico foi feito apenas em parte da rua Paran? e n?o solucionou nada. Uma nova per?cia ser? feita por um t?cnico da UFMG e esperamos que a ind?stria se mobilize e resolva nossos problemas", relata Rui Gon?alves, presidente da AMBPR.

Procurada pela reportagem, a Esdeva n?o quis se pronunciar sobre o assunto.

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