Onze empresas do setor moveleiro da Zona da Mata são notificadas durante operação Guardiões da Montanha II
Repórter
Desencadeada na última terça-feira, 29 de março, a operação Guardiões das Montanhas II, que tem como objetivo combater o uso irregular de madeira de origem nativa usada na fabricação de móveis, fiscalizou, até o início da tarde desta quinta-feira, dia 31, onze empresas do setor moveleiro de municípios da Zona da Mata mineira, entre eles, Ubá, Tocantins e Visconde do Rio Branco.
O foco da operação é a madeira proveniente da Amazônia, a principal matéria-prima das empresas que fabricam móveis. Além disso, serão observados dados referentes às espécies plantadas, como o eucalipto. De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um dos responsáveis pela ação, o polo moveleiro de Ubá recebe, a cada ano, aproximadamente 20 mil metros cúbicos de madeira vinda da Amazônia, o que corresponde a 500 carretas carregadas.
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A principal pendência encontrada pela fiscalização ambiental nos municípios visitados na Zona da Mata é a falta de documentação das empresas junto aos governos federal e estadual. "Até agora, o principal problema observado foi a diferença entre a quantidade de madeira encontrada nas empresas fiscalizadas e a que foi comunicada aos órgãos ambientais no momento da autorização para compra, consumo e venda", destaca o coordenador da operação pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Alessandro Albino.
As empresas terão 48 horas para apresentar a documentação que comprove a legalidade do material. Caso contrário, há possibilidade de aplicação de multa. Segundo informações da assessoria da Semad, somente após a entrega da documentação por parte das empresas, poderão ser constatadas as possíveis irregularidades.
Além dos municípios já fiscalizados, nas próximas semanas, serão vistoriadas empresas nas cidades como Piraúba, Rio Pomba, São Geraldo, Rodeiro e Guidoval. A equipe de fiscalização é formada por dez fiscais da Semad e 35 do Ibama.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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