Câmara deve gastar R$ 9 mil para medir radiação emitidas pelas torres de telefonia celular em Juiz de Fora
Repórter
A Câmara Municipal de Juiz de Fora deve gastar cerca de R$ 9 mil para os trabalhos de medição da radiação não ionizante emitida pelas torres de telefonia celular instaladas na cidade. O aluguel por 30 dias do analisador de espectro para a realização dos levantamentos custa R$ 1.600. Já a mão de obra do trabalho vai custar aproximadamente R$ 7.200. Dois professores e três estagiários do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES), além de um professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), vão se encarregar de realizar em torno de duas mil medições em uma amostragem de 20 torres.
Antes de começar o trabalho, previsto para durar um mês, o orçamento precisa ser aprovado pelo presidente da Câmara, vereador Bruno Siqueira (PMDB). Para o presidente da Comissão de Telefonia Celular da casa, vereador José Fiorilo (PDT), o valor não deve sofrer barreiras para ser aprovado pela presidência.
A Comissão de Telefonia Celular foi composta com o objetivo de verificar a possibilidade de alterações na lei municipal 11.045/05, que está suspensa por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). As regras são consideradas rígidas pelas operadoras de telefonia celular, que pedem a flexibilização da lei para possibilitar a instalação de novas antenas, sob alegação de que o serviço está sendo prejudicado. Entre os que são contrários à mudança, o maior temor é que a radiação emitida pelas torres seja prejudicial à saúde.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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