Servidores do Ministério do Trabalho suspendem greve, mas ameaçam nova paralisação
Repórter
Depois de um mês de greve, os servidores do Ministério do Trabalho (MTE) retomaram as atividades nesta segunda-feira, 14 de dezembro. A gerente regional do MTE, Nila Magalhães, garantiu que o atendimento à população já voltou ao normal, inclusive os serviços que ficaram acumulados, como a emissão de carteira de trabalho e a entrada nos requerimentos de seguro-desemprego.
Segundo o servidor e membro do comando nacional de greve, Akx Lopes Tavares, a categoria decidiu pela suspensão do movimento após o governo demonstrar abertura à negociação. "Houve um certo avanço porque o governo se comprometeu a atender duas de nossas reivindicações: a implantação do Plano de Carreira Específico dos Servidores do MTE e o reajuste salarial."
A categoria, no entanto, estabeleceu um prazo para que uma proposta seja apresentada. "Vamos aguardar até o dia 22 de fevereiro do ano que vem, por causa do recesso no Congresso Nacional. Se não houver nenhuma medida efetiva dentro deste prazo, iremos retomar a greve", garantiu Tavares.
A pauta de reivindicações da classe também inclui melhorias das condições de trabalho, regulamentação de 30 horas semanais, sem redução de salários, com dois turnos diários para ampliar o atendimento à população, além da paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas e a isonomia do auxílio-alimentação do Poder Executivo com o do Judiciário.
De acordo com o agente administrativo do MTE e membro do comando de greve na cidade, Rafael Lopes, 17 servidores aderiram ao movimento em Juiz de Fora. Os serviços mais prejudicados foram a emissão da carteira de trabalho e a entrada no requerimento de seguro-desemprego.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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